Em Cerejeiras, uma polêmica em torno do aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) tem gerado insatisfação entre os contribuintes.
Leandro Vieira da Silva, autônomo na cidade, denuncia que o recente aumento do tributo contraria a legislação aprovada pela Câmara de Vereadores no ano passado, que previa uma redução na alíquota do imposto.
Em 2023, a Câmara de Vereadores de Cerejeiras aprovou uma lei que estabelecia uma redução na alíquota do IPTU. A expectativa era que, em 2024, as taxas viessem 40% mais baratas em comparação ao ano anterior.
Ao Extra de Rondônia, Leandro Vieira da Silva disse que os boletos do IPTU de 2024 vieram com valores aumentados, afetando diretamente as famílias da cidade, incluindo aquelas em situação de vulnerabilidade, que dependem de serviços médicos e têm crianças com necessidades especiais.
Leandro alega que a Câmara de Vereadores, juntamente com a prefeitura, não cumpriu com a promessa de redução do imposto.
De acordo com a denúncia, a lei aprovada deveria resultar em um desconto de 40%, o que não se refletiu nos boletos recebidos pelos contribuintes. Ele destaca que, ao contrário do esperado, houve um aumento em relação ao ano passado, contrariando a legislação que previa uma redução na carga tributária.
A situação gerou revolta entre os moradores de Cerejeiras, que afirmam se sentir enganados pela prefeitura e pela Câmara de Vereadores. Em resposta, Leandro e outros cidadãos entraram com uma denúncia no Ministério Público, aguardando agora um parecer sobre a questão. Além disso, diversas sessões na Câmara de Vereadores foram realizadas, onde, segundo Leandro, não houve oposição significativa aos projetos da prefeitura que deveriam beneficiar diretamente a população.
O aumento do IPTU afeta significativamente as famílias de baixa renda da cidade, que já enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos de saúde. Leandro ressalta que muitos moradores precisam se deslocar para outras cidades, como Vilhena e Porto Velho, para receber atendimento médico adequado. A insatisfação com a gestão municipal é evidente, e a comunidade pede maior transparência na aplicação dos recursos arrecadados com o imposto.
O caso chegou à polícia onde um morador registrou um Boletim de Ocorrência contra o aumento do imposto.
