A situação no Brasil em relação à Dengue e à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é alarmante, conforme relatado recentemente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país concentra quase 90% dos casos globais de dengue em 2024, com mais de quatro milhões de casos confirmados, dos quais três milhões estão no Brasil. Além disso, o país possui 77% das mortes por dengue no mundo até o final de abril deste ano.
O aumento dos casos de SRAG, conforme divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também é preocupante, com incidências crescentes entre crianças, jovens e adultos. Apesar da gravidade da situação, o governo brasileiro não declarou estado de calamidade ou emergência, o que poderia atrair atenção negativa.
“Eu mesmo fui vitima da dengue, passei 14 dias acamado. No meu estado até hoje estamos tendo problemas sérios com a vacinação. Primeiro era contra a Dengue, agora é a Influenza A. Meu estado está totalmente desamparado”. Afirmou deputado federal Coronel Chrisóstomo.
A baixa adesão às campanhas de vacinação contra dengue e influenza A, especialmente na região Norte do país, agrava o cenário. O governo tem tentado aumentar a faixa etária de vacinação para evitar o desperdício de doses, mas com pouco sucesso.
Adicionalmente, a AstraZeneca reconheceu efeitos adversos raros relacionados à sua vacina contra a covid-19, conforme um documento apresentado à Justiça britânica. Esse reconhecimento pode afetar ainda mais a confiança da população nas campanhas de vacinação.
O cenário exige ações urgentes e eficazes para controlar a disseminação das doenças e garantir a adesão da população às vacinas, essencial para a saúde pública no Brasil.