Vereadores “Paraquedas” e Merrinho / Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 10, a Câmara Municipal de Parecis vivenciou uma sessão tumultuada onde houve repercussão de uma matéria do site de notícias Extra de Rondônia.

A reportagem destacou a situação do vereador Luís Carlos Valentin de Souza, conhecido como “Paraqueda”, acusado de não possuir domicílio eleitoral no município de Parecis, onde exerce mandato, mas sim em Pimenta Bueno, cidade onde está em pré-campanha ao Legislativo. A reportagem também apontava o segundo suplente estava pronto para assumir o mandato.

A polêmica levou à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar as acusações contra “Paraqueda”. O processo de formação da CPI foi marcado por controvérsias e acusações graves. Inicialmente, através de sorteio, foram escolhidos João Leopoldo de Moraes, o “Merrinho”, como presidente, Gelson Ferreira de Sena como relator e Bruno Prudêncio de Oliveira como membro.

No entanto, o sorteio foi anulado após “Paraqueda” acusar Merrinho de tentar vender seu voto por R$ 5 mil para livrá-lo da cassação. Essa grave acusação gerou um clima de tensão e conflitos verbais entre os vereadores, quase resultando em agressões físicas.

Com o sorteio anulado, uma nova eleição foi realizada, definindo Bruno Prudêncio de Oliveira, o “Bruno do Karatê”, como presidente, Josivaldo Abrantes da Conceição, o “Dego”, como relator, e Sergio Leão de Araújo, o “Serjao”, como membro. Mesmo com a nova formação da CPI, a sessão foi marcada por bate-bocas e troca de insultos, especialmente entre Merrinho e “Paraqueda”.

A CPI terá um prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos e apresentar um relatório sobre as acusações contra Paraqueda. A investigação buscará esclarecer se realmente houve fraude no domicílio eleitoral do vereador, o que pode resultar em sua cassação e substituição no cargo.

sicoob

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