Vivemos dias sombrios e inquietantes; os governantes estão confusos, perdendo autoridade e controle; há uma militarização doentia entre as grandes nações.
Os erros e inabilidades dos gestores são crescentes; há um sentimento de ansiedade e insegurança; a falta de foco também é preocupante. Quem se identifica com essas questões está a um passo do extremismo.
Parece que estamos amarrados e prisioneiros; incapazes de reagir; impotentes e sem ânimo. Parece que uma tempestade está vindo rapidamente em nossa direção; como se a esperança tivesse desaparecido. Para diversos, nossas forças se exauriram; estamos sem iniciativas; nosso vigor sumiu. Um sentimento negativo e pessimista cresce em nosso interior; estamos num impasse não tendo a quem recorrer!?
Recentemente li dois livros, de autores distintos, sendo um mais jovem e o outro mais vivido, ambos tratando sobre o mesmo tema. Eles não tratavam sobre problemas econômicos, nem sobre o comportamento dos mercados, nem de política, nem de história, nem mesmo de guerra.
O assunto era: cultivo da vida espiritual. Alguém pode argumentar: mas o que tem isso em comum com o delicado momento pelo qual estamos passando? Respondo: tem tudo a ver! Quer queiramos ou não, todos nós temos um Deus; recebemos dele um sopro espiritual; vivemos pela fé; seu propósito é nos sensibilizar para as coisas celestiais.
Ele pode todas as coisas; é criador, senhor e provedor; está vivo e atuante. Tem poder para resolver nossos problemas; aquietar nossa alma; e nos capacitar. Suas armas são amor e perdão; está sempre pronto a nos conceder força interior; a abrir novos e promissores horizontes espirituais.
Há uma força espiritual à nossa disposição; transformadora e eficaz; que nos socorre e ampara. Seria uma insensatez ignorá-la; seria uma tolice desprezá-la (bem como seus benefícios). Ela nos encoraja; enriquece a alma; é luz que elimina as trevas. Ela é verdade e justiça; nos ergue e estimula; fortalece nossos alicerces pessoais; nos convoca a avançar, com uma visão maior e mais elevada.
Convido-o a lembrar que somos constituídos de matéria e de espírito; que eles se completam; que necessitam caminhar juntos e em harmonia. Deixar de cultivar e investir na vida espiritual, abrevia nossa existência, além de nos debilitar para a jornada. Com Deus ao seu lado, todos os caminhos se tornam agradáveis.
Qualquer que seja sua fé, há significativas potencialidades à sua frente. Desafios existem para serem vencidos. Quem nos criou não nos abandonou. As coisas celestiais são invisíveis, mas reais; elas são libertadoras e nos convidam a uma perspectiva de imortalidade. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.