Prefeito em entrevista ao jornalista Orlando Caro / Foto: Extra de Rondônia

O prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro Junior (Podemos), visitou a redação do Extra de Rondônia esta quarta-feira, 31, momento em que anunciou, pela primeira vez, a decisão de disputar a reeleição nas eleições municipais deste ano com apoio de oito partidos políticos e uma nominata de 84 candidatos ao Legislativo.

Entre outros assuntos, Flori explicou notícias que movimentaram o cenário político na última semana envolvendo supostas irregularidades em sua gestão apontadas pelo Tribunal de Contas e seu salário de prefeito.

Ele também comentou a respeito do nome de vice nas eleições deste ano.

>>> LEIA, ABAIXO, A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

EXTRA: Prefeito, falei sobre a convenção do Podemos em Vilhena.

FLORI: A convenção é agora nesta sexta-feira, dia 2, e vai das 18h às 19h, ali no conhecido Parque de Exposição da Expovil, local onde se faz o Baile da Rainha.

 

EXTRA: Que partidos participam deste evento político?

FLORI: Olha, eu peço que o jornal não chame de convenção, chame de super convenção, porque são oito partidos, somando o Podemos. Ou seja: Podemos, PL, PP, União Brasil, PSDB, Cidadania, Republicanos e o DC. O Republicano já fez a sua convenção, mas vai estar participando com a gente. Eles farão a coligação conosco.

 

EXTRA: Prefeito, além desses partidos que estão te apoiando, todos têm nominata a vereador?

FLORI: Todos têm nominata a vereador, com exceção do PP. São 84 candidatos a vereador, apoiando a reeleição do prefeito Flori, que agora, definitivamente, pela primeira vez, aqui no Extra, conta que é candidato à reeleição. Saiu da minha boca.

Flori chamou evento de “super convenção” que reunirá oito partidos e 84 candidatos a vereador / Foto: Extra de Rondônia

EXTRA: Sobre este assunto especificamente: por que o senhor quer ir para a reeleição?

FLORI: É uma coisa muito dura, que Vilhena precisa ter ordem novamente. Nós somos uma cidade riquíssima, que tem grandes possibilidades de enfrentar o futuro de uma maneira boa, só que tem que ter ordem. Se ficar com solução de continuidade, interrompendo políticas públicas e mandatos, ficamos muito ruins. Basicamente, colocamos no trilho, precisa ajeitar mais algumas coisinhas para agora começar realmente o progresso, vir com investimentos pesados, com a prefeitura funcionando de acordo com o que o gerente, que é o prefeito, está fazendo. Se trocarmos de novo, entra gente nova, até se acostumar de novo, perdemos aí dois, três anos facilmente. É necessário que as pessoas que estão comigo lá e o próprio gerentão continue lá para continuar a coisa andando.

 

EXTRA: Prefeito, nos bastidores da política local, há uma pergunta ainda sem resposta e gostaria se ver se o senhor pode respondê-la: quem será seu vice nas eleições municipais e quando ele será anunciado?

FLORI: Olha, nós fizemos uma composição com o PL, com o partido do Bolsonaro e do Jaime Bagatoli aqui na cidade de Vilhena. Eu gostaria, e a gente vem fazendo desta maneira, que o senador Jaime Bagatoli, uma pessoa muito boa também e um conhecedor da política, construísse isso por consenso, com as pessoas que fazem parte do PL, que conhecem o senador, que fossem dando a sua opinião e preferência. Estou muito tranquilo, porque todos os nomes que surgiram são bons. Está lá o Coronel Hildo, uma pessoa muito boa; está lá o (vereador Wilson) Tabalipa, uma pessoa muito boa; e o senhor Aparecido Donadoni, que já é do PL e é vice-prefeito, uma pessoa espetacular. Nós temos também o nome do menino Laércio, que é o secretário de obras, também um nome muito bom. Acredito que esses nomes serão encaminhados para a diretoria do PL, e eles vão escolher entre esses, porque é uma sinalização de que estão com o grupo e decidem em grupo. Acho que vai ser bom quando vier esse nome.

 

EXTRA: Dias desses, foram divulgadas notícias envolvendo supostas irregularidades em sua gestão apontadas pelo Tribunal de Contas e seu salário de prefeito. O senhor gostaria de explicar estas situações?

FLORI: O negócio do Tribunal de Contas é uma coisa corriqueira. O Tribunal vem em todas as cidades e, se o site procurar, vai ver que tem da cidade de Cacoal, de Ouro Preto, de Alta Floresta. O Tribunal vem e fala: “olha, tem algumas coisas aqui que precisam ajeitar, é a contabilidade, é a vírgula. Estou indicando aqui que precisa ajeitar, você vai lá e ajeita”. E é o que aconteceu. Não tem nenhum problema aquilo ali.

Já o negócio do salário é interessante porque eu fiquei quieto, não falo muito, até dizem que o político tem que falar mais do que fazer. E esse é um caso aqui que está dando certo, porque as pessoas estão me criticando e, na verdade, deveriam estar me elogiando, e eu vou explicar porquê. Quando o sujeito é servidor público e vira prefeito, ele pode escolher qual dos dois salários vai querer receber, e eu estou recebendo pela bolsa do governo federal. Quem me paga é o governo federal, que é quem já me pagava. Então, o município economiza o salário do prefeito por mês, que é de R$ 19 mil por mês. Se você colocar 12 vezes, vai dar mais de R$ 150 mil economizados por ano. Quem falou sobre isso, vai me dar os parabéns ou vai continuar falando mal de mim? Estou esperando os parabéns pela economia para o município.

 

EXTRA: Prefeito, para encerrar essa entrevista: deixe uma mensagem à população vilhenense.

FLORI: Convidamos todos para a super convenção, que vai ser uma festa bonita, uma festa de união, uma festa mostrando que a esmagadora maioria da cidade de Vilhena já tem um projeto, que não é um projeto antigo, que não é um projeto que já deu problema, que não é um projeto que tem que ficar catando candidato por aí. Então, estamos muito contentes, convidamos todo mundo; vai ser um negócio interessante e é preciso também que as pessoas vão lá para demonstrar o amor pela cidade e a preocupação com a nossa comunidade. É isso.

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