Nesta quarta-feira, 28, o pecuarista Maurão de Carvalho se pronunciou publicamente para refutar as acusações de que teria incendiado um pasto em uma fazenda que, de acordo com notícias veiculadas na imprensa, ainda estaria em seu nome.
Maurão esclareceu que a área em questão foi vendida há dois anos aos pecuaristas Fernando do Vale e Enodes de Oliveira, embora ainda restam dividas a serem pagas pelos atuais proprietários.
Maurão relatou que o incêndio, que começou há mais de 20 dias na região do Ramal Primavera, vem sendo incendiado quase todo ano, próximo a região de muita invasão ao redor Rio Madeira.
Segundo ele, sua equipe foi mobilizada para salvar o gado pertencente a Mário Neto, sobrinho e sócio no gado com Fernando do Vale, a pedido do próprio Mário Neto. Maurão afirmou que, embora tenham tentado apagar o incêndio, a intensidade das chamas e da fumaça tornou a tarefa impossível. “Recebi uma ligação do Mário Neto pedindo ajuda para salvar os animais que estavam espalhados pela propriedade devido ao fogo. Acredito que o próprio denunciante (Fernando), junto com seus funcionários, ateou fogo no local para tentar me incriminar”, afirmou Maurão.
Ele ainda revelou que a esposa do Francisco Antônio ligou para o gerente Negão, confirmando que agiram sob as ordens do patrão Fernando do Vale, e que jamais por eles iriam fazer isso, só cumpriram ordens, para que poderiam receber uma suposta indenização futuramente. Maurão destacou que a área onde o fogo começou não pertence a ele e que as queimadas na região do alagado da Usina de Jirau são comuns nessa época.
Maurão destacou ainda que parte da propriedade vendida não foi paga por Fernando do Vale, e que aluguéis de pastos também estão em aberto ha dois anos e que estaria buscando maneiras de evitar o pagamento do negócio firmado. “Eu acredito que o sr. Fernando está fazendo isso para não pagar os restantes da dívida da propriedade que me deve, e está usando todos os artifícios para não sanar”, declara Maurão.
Embora não tenha visitado a região no último ano, Maurão ressaltou que o fogo já vinha consumindo a área há mais de 30 dias, afetando várias propriedades, segundo vizinhos do Ramal Primavera.
Finalizando seu pronunciamento, Maurão se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais e reforçou que está sendo injustamente acusado. “Estou tomando as medidas cabíveis para esclarecer toda a situação e limpar meu nome”, concluiu.