O plenário da Câmara dos Deputados se reúne para a semana de esforço concentrado e votar uma série de matérias que trancam a pauta.
Destaque para a Medida Provisória (MP) 648/2014, que flexibiliza o horário da “Voz do Brasil”, o cancelamento da Política Nacional de Participação Social, além da conclusão da proposta que estabelece nova jornada para caminhoneiros e a carga de trabalho de 30 horas semanais para enfermagem.
O primeiro item da pauta será a votação da proposta que torna flexível o horário da “Voz do Brasil”. De acordo com a MP, as emissoras de rádio poderão transmitir o programa entre às 19h e 22h. Para o Deputado Federal Amir Lando (PMDB-RO), o ouvinte tradicional, principalmente os que não têm acesso a outros meios de comunicação serão prejudicados. “Em Rondônia, em toda a região Norte do País, existem centenas de milhares de ouvintes que tem acesso às notícias do Executivo, dos trabalhos do Congresso Nacional e do Judiciário somente através da ‘Voz do Brasil’. Alterar o horário vai trazer transtornos e confundirá o ouvinte acostumado com o mesmo horário há 70 anos”, disse.
O parlamentar criticou as emissoras de rádio que são favoráveis a Medida Provisória. “Os empresários visam apenas os lucros, porque sabem que o horário da Voz do Brasil é economicamente viável para as rádios. O programa, criado na Era Getúlio Vargas, é para que o povo brasileiro tenha acesso às ações do governo em Brasília”, lamentou Amir Lando.
30 HORAS SEMANAIS PARA ENFERMAGEM
Também está na pauta de votações o Projeto de Lei 2.295/2000, que altera para 30 horas a jornada de trabalho para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Em junho, o Deputado Amir Lando foi procurado por representantes da categoria de Rondônia e passou a defender os interesses da categoria. O parlamentar apresentou um requerimento de inclusão de pauta da matéria no Plenário da Câmara dos Deputados. “Esse projeto é uma antiga reivindicação justa e que deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. Quem conhece o dia- dia dos enfermeiros, técnicos e auxiliares sabem que a responsabilidade deles é grande e a profissão merece respeito e o reconhecimento do parlamento brasileiro”, disse.
Texto e Foto: Assessoria