No início de setembro, Padre Ton visitou a redação do Extra de Rondônia
No início de setembro, Padre Ton visitou a redação do Extra de Rondônia

O PT, do até então deputado federal, Padre Ton, e candidato ao Governo do Estado de Rondônia, valorizou tanto o próprio passe e acabou perdendo toda a representatividade que tinha dentro do estado de Rondônia.

Meses atrás, a estrela vermelha tinha sido tão polida por outros partidos que chegou ofuscar as análises dos mais experientes analistas políticos do estado.

Padre Ton era cotado a vice para todo lado, poderia ter conquistado espaço suficientes em qualquer uma das principais coligações, mas no final das contas preferiu ir sozinho, na contramão até mesmo de uma ordem direta da executiva nacional, que ordenou uma coligação com o PMDB de Confúcio Moura.

Membros do alto escalão do partido do governador confirmaram que a vaga de vice da chapa poderia ser ocupada por Anselmo de Jesus, Padre Ton concorreria à reeleição e conquistava algumas secretarias.

O clérigo lançou mão do convite, e tendia a uma aliança com Ivo Cassol (PP), logo desfeita quando Ton anunciou sua chapa “puro sangue”. Com todos os votos contabilizados, o resultado foi negativa para o PT, que nesta eleição era o partido com maior credibilidade junto às conjecturas.

Só não ficou pior para a legenda porque Ivo Cassol mais uma vez mostrou que suas decisões só tendem a afundar cada vez mais sua fama de “articulador político”.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

 

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