A rebelião que durou mais de três horas nesta segunda-feira, 3, em Vilhena, terminou ás 20h00, com a presença de um grande contingente de policiais e autoridades que conseguiram por o fim no tumulto provocado pelos detentos no presídio de segurança máxima.
Entre as reivindicações dos presos estava a demissão do novo diretor, Paulo Ferreira, que assumiu o cargo a pouco mais de dois meses. Os presidiários também pediam TVs nas celas, transferências e melhorias internas.
Simulando estar com reféns, os detentos faziam alvoroço, queimando colchões e provocando a polícia. A negociação só chegou ao fim com a chegada do juiz da execução das varas penais Adriano Toldo e o promotor Elício de Almeida.
Ao final, o coronel Paulo Sérgio Vieira Gonçalves explicou o motivo do motim a imprensa. “Cerca de dez presos tomaram o pavilhão do lado B das celas pares e começaram a fazer tumulto, queimando alguns colchões. Mas foi tranquilo, ninguém se feriu. Eles só queriam chamar a atenção”, detalhou Gonçalves.
Ao que parece a intenção dos detentos foi atendida, já que além de alertar a imprensa, mobilizar a polícia, bombeiros e autoridades locais, atraiu os parentes que ficaram preocupados com o noticiário e correu para o presídio em busca de informações.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia