Cerca de 300 pessoas tentaram invadir a Delegacia Regional de Guajará-Mirim (RO) nesta quarta-feira (1), onde Tanus da Silva, suspeito de matar a namorada, Luciene Almeida, e os dois filhos dela, de 5 e 16 anos, no dia 30 de dezembro de 2013, se apresentou. Tanus é suspeito do crime e, segundo a polícia, se aprensentou na manhã desta quarta acompanhando de um advogado. Durante o tumulto, a delegacia foi depedrada, policiais ficaram feridos e um manifestante foi atingido por uma bala de borracha. Nenhum manifestante foi preso e, como medida de segurança, Tanus foi transferido para a Penitenciária de Médio Porte – Pandinha – em Porto Velho.
No entanto, a população, revoltada com o crime, tentou invadir a delegacia, acreditanto que o suspeito ainda estava lá, para linchá-lo. O grupo pedia justiça e, durante o protesto, atiraram pedras no prédio e tentaram virar uma viatura da Polícia Militar. Para dispersar os manifestantes, a polícia precisou utilizar balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral. Houve manifestação também em frente ao Batalhão da Polícia Militar onde policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), que estavam de prontidão, foram atingidos pelas pedras arremessadas pelos manifestantes. Um pessoa foi atingida por bala de borracha.
Segundo a polícia, após sair do Batalhão da Polícia Militar, os manifestantes foram até o comércio da mãe do suspeito, no Bairro Santa Luzia, arrombaram a porta e saquearam o mercado.
O crime
De acordo com a perícia técnica da Polícia Civil, o primeiro a ser morto foi o filho mais velho. O corpo dele e da mãe foram encontrados na sala da casa. Já o corpo do mais novo estava em um dos quartos. Todos no chão.
Tanus é considerado o principal suspeito do crime, que, segundo parentes das vítimas, teria sido motivado por ciúmes. O homem já tem várias passagens pela polícia. Os filhos da jovem moravam com o pai no Acre e estavam passando férias com a mãe em Guajará-Mirim.
Fonte: G1