De acordo com os pais, a escola é uma das melhores da cidade
De acordo com os pais, a escola é uma das melhores da cidade

Faltando uma semana para o início da rematrícula na Escola Estadual Marizeti Mendes de Oliveira, em Vilhena, pais interessados nas vagas da unidade de ensino acampam em frente à instituição desde a manhã desta terça-feira (14). A escola oferece vagas de 1ª a 5ª séries. As matrículas começam na segunda-feira (20) e a dona de casa Suzana Ferreira já está aguardando por uma vaga na 1ª série para o filho de 6 anos. Ela afirma que a situação se repete todos os anos e para conseguir uma vaga é necessário enfrentar fila.

“Essa escola é considerada uma das melhores da cidade. Os pais preferem dar o melhor para o filho, por isso fazemos fila”, explica. A escola tem a segunda melhor nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da cidade, 5,3. A primeira colocada nesta classificação é a Escola Estadual Wilson Camargo, com 6,0 nos anos iniciais e 5,2 nos anos finais. Para o ano de 2014 estão sendo oferecidas 60 vagas para 1ª série, 4 para 2ª série, 11 para 3ª, 10 para 4ª e 9 para a 5ª série.

 

A filha de 7 anos da fisioterapeuta Adriana Paz vai disputar uma das quatro vagas da 2ª série. Paz conta que a maior procura é por vagas nas séries iniciais. “A maior procura é pelas séries iniciais, 1ª e 2ª. Para primeira série tem mais vagas, mas pelo menos para 2ª série deveriam criar mais turmas, isso reduziria o número de pessoas nas filas”, sugere. Segundo a mãe, a menina estudava em uma escola particular, mas, insatisfeita com o ensino, decidiu buscar outra unidade de ensino.

Além da preocupação com as vagas, a professora Cátia Cabral de Melo diz que a maior preocupação dos pais é o acampamento, que ocorre do lado de fora da escola. “Estamos preocupados porque não sabemos se a escola será aberta para nós. Ano passado nós acampamos no pátio da escola. Mas como estão sem vigias, a diretora disse que não pode abrir”, destaca. De acordo com a professora, quando chove os pais buscam abrigo em casas e àrvores próximas à escola. Ferreira diz que a pior parte é ficar sem banheiro durante a tarde e à noite.

Ainda nesta terça-feira os pais devem fazer uma reunião para definir o controle da ordem das pessoas que chegam à escola. Por enquanto, os pais que chegam ao local assinam uma lista de chamada controlada por eles próprios. Além disso, pretendem discutir o que fazer para que a escola permaneça aberta. “Sabemos que a diretora só está cumprindo ordens. Ainda estamos perdidos, sem saber a quem recorrer, mas vamos tentar falar com alguém”, finaliza.

 

Autor e foto: Lauane Sena – Do G1 RO

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