O deputado federal petista Padre Ton, é destaque da edição 2357, da revista Veja. Na coluna “Panorama”, o parlamentar é citado como o terceiro que mais utilizou as cotas parlamentares entre os 513 deputados federais do país.
Após pouco mais de três anos de mandato, Padre Ton já gastou R$ 1,175 milhão (um milhão, cento e setenta e cinco mil reais) para arcar contas de passagens aéreas, custos de gabinete, alimentação, manutenção de gabinete no estado de origem, entre despesas diversas do deputado.
O valor pode ser considerado uma aberração se comparado aos números do deputado Miro Teixeira (PROS/RJ) que no mesmo período de legislatura federal que o padre, gastou R$ 250 mil em Cota Parlamentar, ou seja, manos de ¼ do custo dado pelo deputado federal rondoniense aos cofres públicos.
Entre os maiores gastos de Padre Ton na sua Cota Parlamentar estão despesas como telefone, combustível, passagens aéreas e manutenção do gabinete.
Padre Ton é um velho conhecido dos munícipes do Cone Sul e “querido” pelos trabalhadores rurais e alguns vereadores da região. O deputado tem sido uma espécie de “segurança” deste segmento. Em 2013, Padre Ton intercedeu pela soltura de Udo Wahlbrink (Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena e Chupinguaia) e do vereador Roberto Pinto, de Chupinguaia. Os dois foram presos acusados de liderar uma quadrilha para invadir propriedades rurais na região. Padre Ton chegou até apresentar, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, um relatório no qual aponta irregularidades na manutenção do líder sindical na cadeia.
Texto: Extra de Rondônia / Rondoniaoivo
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