Na noite de sábado, 11/07, Policiais Civis efetuaram a prisão do braçal Arlindo Prestes Izel, 44 anos, e esclareceram os detalhes do homicídio que vitimou Antônio Joaquim dos Santos, de 55 anos.
AS OCORRÊNCIAS
No dia 22/06/15 fora registrada a ocorrência 4464-2015 1ªDPC/VHA/RO comunicando a desaparecimento da vítima Antônio.
Desde então os investigadores comandados pelo delegado Lincoln Mizusaki e com o apoio dos familiares da vítima, realizaram várias diligências até a Associação ASPEGAL, que fica no KM 65 da BR-364, em frente ao Posto Gaúcho.
Os trabalhos investigativos surtiram resultados e no dia 09/07/15, conforme a ocorrência 4920-2015 1ªDPC/VHA/RO, foram encontrados os restos mortais da , em cova rasa, num sítio vizinho ao que a vítima morava.
Após esse fato, os trabalhos policiais se intensificaram e foi montada uma força-tarefa de policiais civis, contando, inclusive, com alguns policiais que estavam de folga, mas se dispuseram a trabalhar no caso, a fim de elucidar o crime e prender o homicida.
Durante os trabalhos, as investigações apontaram para o então suspeito Arlindo, que é “mateiro” experiente e já tinha se embrenhado numa mata que fica a 30km do local do homicídio, já no município de Chupinguaia, distrito do Guaporé.
O “MATEIRO” E SEU HABITAT
Na tarde de sábado, 11/07/15, depois de trabalhar as poucas informações disponíveis sobre o suspeito, os investigadores conseguiram descobrir onde ele se escondia e também que ele tencionava ir embora o quanto antes.
Diante disso, embora o local e o horário não fossem os melhores, visto que ele dormia diretamente numa mata próxima a uma pequena clareira, os investigadores decidiram agira para impedir a fuga e realizaram a abordagem ainda na noite de sábado.
A ABORDAGEM
De posse das informações onde estava o homicida, a equipe policial se deslocou até a mata, sendo que a última parte do percurso foi feito à pé e no escuro para evitar que a equipe fosse notada pelo infrator e ele fugisse.
“A incursão foi tão bem realizada pelos policiais civis, que quando o homicida percebeu, ele já estava cercado, recebendo voz de prisão e algemas em seus pulsos”, relata um dos policiais que participou da abordagem.
O delegado Lincoln Mizusaki, que é o presidente do inquérito policial e coordenou todos os trabalhos investigativos, representou pela prisão temporária de Arlindo e o juiz plantonista de pronto a concedeu.
Lincoln agradeceu e elogiou o eficiente trabalho de campo de sua equipe policial e arrematou: “Sem essa motivação e dedicação pessoal do nosso efetivo, não seria possível termos essa resposta rápida e eficiente que a sociedade precisa e merece.”
O HOMICIDA CONTUMAZ
Após pesquisas nos sistemas de segurança e justiça, os investigadores verificaram que Arlindo já foi condenado por mais dois homicídios na comarca de Ji-Paraná, inclusive constava em seu desfavor um mandado de prisão daquela comarca, o qual já foi devidamente cumprido pelos agentes da lei.
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Texto: Extra de Rondônia
Foto e Informações: ASCOM/PC/REGIONAL VILHENA