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Ana Clara Messias Marquezini/Foto: Reprodução
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O julgamento de Ana Clara Messias Marquezini, acusada de mandar matar o ex-namorado, conhecido como “Juninho Laçador”, foi marcado para o dia 11 de abril. O crime ocorreu na noite de 29 de dezembro de 2022, na zona rural de Vilhena (leia mais AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI).

Na ocasião, Juninho dirigia um carro e tinha como passageiro o colega Carlos Mendes. Ao parar na porteira da propriedade da família de sua ex-namorada, um homem armado saiu do mato, se aproximou e gritou que era um assalto. Em seguida, disparou várias vezes contra o motorista, atingindo também o passageiro.

Após efetuar os disparos, o assassino fugiu para a mata.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar ao local constatou que Juninho Laçador já estava morto, enquanto Carlos Mendes havia sido baleado.

Na época, o delegado Núbio Lopes informou que o crime começou a ser planejado em meados de novembro de 2022, quando uma pistola – que não pertencia à família de Ana Clara, mas estava guardada na propriedade – foi furtada.

Inicialmente, a hipótese de que o crime teria sido motivado por ganância foi levantada. Segundo essa linha de investigação, Felipe Gabriel Campos da Silva, atual namorado de Ana Clara, estaria interessado nos bens da família dela e via na jovem uma oportunidade de melhorar de vida. No entanto, essa tese foi descartada ao longo das investigações.

O que se constatou foi que Ana Clara não aceitava o fato de que Juninho estava em outro relacionamento. Apesar de estar namorando Felipe, ela tentava reaproximar-se do ex-namorado, que a rejeitava. Isso fez com que Ana Clara passasse a alimentar rancor contra Juninho, incitando Felipe a matá-lo. Ela o desafiava, dizendo que ele não teria coragem de cometer o crime.

Para provar sua coragem e agradar a namorada, Felipe envolveu seu amigo Kaio Cabral da Silva Pinho na trama. Ana também desafiou Kaio, afirmando que ele não teria coragem de matar Juninho.

O delegado esclarece que o crime não foi meticulosamente planejado com antecedência, mas sim decidido de forma repentina. A arma utilizada no assassinato foi entregue a Kaio no mesmo dia do crime.

Na noite do homicídio, Juninho estava treinando no Haras, e os envolvidos fecharam duas porteiras de acesso à propriedade, forçando a vítima a parar no local da emboscada.

O delegado Núbio Lopes destacou as dificuldades enfrentadas durante a investigação, que exigiu um trabalho exaustivo da polícia. A extensão da área onde ocorreu o crime representou um desafio, tornando fundamental a atuação da Polícia Técnico-Científica (Politec) na coleta de provas e na formulação da denúncia.

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