
O advogado André Luiz dos Santos Silva, de Goiânia (GO), que defende Ana Clara Messias Marquezini, em resposta a matéria veiculada no Extra de Rondônia, disse que a jovem vem sendo alvo de perseguição por parte de terceiros que buscam apenas autopromoção.
Ela vai a julgamento em 11 de abril, acusada de mandar matar o ex-namorado, conhecido como “Juninho Laçador”, em crime ocorrido na noite de 29 de dezembro de 2022, na zona rural de Vilhena (leia mais AQUI).
Em nota enviada à redação do site, o causídico afirmou que as acusações feitas contra ela carecem de provas concretas que, à época, o delegado responsável pelo caso fez declarações sem base sólida.
“Ana Clara confia plenamente na Justiça e no devido processo legal, certos de que a verdade prevalecerá”, analisa.
>>> LEIA, ABAIXO, O ESCLARECIMENTO NA ÍNTEGRA:
Nota de Esclarecimento
Diante da recente publicação sobre o julgamento de Ana Clara Messias Marquezini, é necessário esclarecer que ela vem sendo alvo de perseguição por parte de terceiros que buscam apenas autopromoção e exposição midiática.
Não há qualquer justificativa plausível para que Ana Clara desejasse a morte de Juninho Laçador, e as acusações feitas contra ela carecem de provas concretas que sustentem tal narrativa. Infelizmente, em casos de grande repercussão, há sempre aqueles que tentam distorcer os fatos para obter visibilidade, sem qualquer compromisso com a verdade.
Além disso, é importante ressaltar que não há qualquer indício nos autos que confirme as alegações sobre a suposta arma mencionada na matéria. À época, o delegado responsável fez tais declarações sem base sólida, apenas com o intuito de se promover na mídia, criando um cenário especulativo sem respaldo nas investigações.
A publicação afirma que o delegado Núbio Lopes declarou que o crime começou a ser planejado em novembro de 2022, quando uma pistola teria sido furtada da propriedade. Mas como Ana Clara poderia ter planejado tal situação se, na data mencionada, ela estava totalmente dedicada aos estudos para prestar vestibular de Medicina? Inclusive, Ana Clara foi aprovada em três faculdades de Medicina, o que demonstra que sua rotina estava voltada para sua futura carreira e não para qualquer suposta trama criminosa. Faltam, portanto, coerência e provas para sustentar tal alegação.
Além disso, o laudo balístico conclusivo deixou claro que a arma citada na publicação não é a mesma que foi utilizada no crime, reforçando que essa narrativa é mais uma tentativa injusta de imputar a Ana Clara algo que ela não fez.
Diante dessas inconsistências, fica evidente que o caso deve ser analisado com seriedade e responsabilidade, garantindo que o julgamento seja baseado única e exclusivamente em provas concretas, e não em especulações infundadas ou tentativas de autopromoção de terceiros.
Ana Clara confia plenamente na Justiça e no devido processo legal, certos de que a verdade prevalecerá.
André Luiz dos Santos Silva
Advogado – OAB/GO n. 45598