Artigo: Humberto Lago

A idade média do brasileiro (ou expectativa de vida) tem evoluído da seguinte forma, nos últimos anos: em 2000 era de 69,9 anos; 2010-73,8; 2020-72,8 e para 2024 é de 76,6 anos.  Percebe-se, claramente, que o brasileiro tem experimentado uma evolução favorável, quanto ao aspecto expectativa de vida.

Como consequência desse fenômeno, constata-se um crescimento significativo do número de aposentados. Segundo o INSS, o país tinha, em 2021, 31,5 milhões de pessoas atendidas pela previdência social (governo federal), sendo 21,8 milhões aposentados; 8,2 milhões de pensionistas e 1,5 milhões de auxilio doença, acidente e reclusão. Isso significa que 14,8% da população brasileira atual (212 milhões), tem sua aposentadoria paga pelo INSS. Há, ainda, um número de aposentados, cobertos por instituições privadas.

Procurei, mas não encontrei, nas estatísticas, o total de brasileiros que se aposentam  anualmente; a evolução dos salários em termos reais… Segundo o jornal Valor Investe de 06.05.2020, o número de aposentados no Brasil cresceu 19% em 7 anos, ou seja, um crescimento linear de 2,71%; enquanto isso o aumento da população foi de 0,52% ao ano, no mesmo período (de 2010 a 2022). Percebeu a discrepância?

Essas mutações sociais (população, aposentados, renda média…), bem como projeções futuras desses números, terão impacto significativo nos índices de consumo, serviços e lazer. O tamanho das famílias está diminuindo (com menos filhos); a população de idosos e aposentados está crescendo; os cuidados com a saúde e remédios estão avançando muito.

Creio que todos os empresários precisam parar, analisar e interpretar esses dados com atenção e critério, objetivando preparar nossas empresas para esses novos tempos. Exemplos de transformações sociais recentes: os avós estão acolhendo fisicamente seus filhos nos seus lares; estão levando e trazendo seus netos da escola e lazer; estão presenteando seus filhos com carro, pagando a prestação de imóveis e ajudando mensalmente nos orçamentos familiares (filhos).

A instituição “família” tem sido muito criticada e ameaçada de extinção, pelas mídias, diante dos crescentes divórcios, impactos decorrentes da ideologia de gênero, liberalidade sexual etc. Entretanto, há algo importante a ser ressaltado: os laços afetivos, unindo as pessoas em família, e mantendo seus integrantes em unidade, a despeito das adversidades e crises. É marcante e gratificante observar as famílias brasileiras resistindo às ameaças e pressões, porque é uma criação divina!

Eu e você estamos sendo convocados enfrentar os novos tempos com fé e esperança, com trabalho e sabedoria. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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