sábado, 15 de março de 2025.
Posto Miriam

CASO ANTONELLA: Santa Casa de Chavantes divulga nota sobre procedimentos médicos em caso de criança que comove Vilhena

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Santa Casa de Chavantes, entidade que cuida e administra a saúde pública municipal em Vilhena, divulgou nota oficial explicando os procedimentos médicos realizados em Antonella Silva Santana, de 4 anos, que faleceu no último domingo.

Em entrevista exclusiva ao Extra de Rondônia, Tainara Silva de Barros, 25 anos, mãe da menor, denunciou suposta negligência médica o que resultou na morte da criança. Ela promete levar o caso à justiça e responsabilizar os envolvidos no caso (leia mais AQUI).

A entidade lamentou o falecimento da menor e se solidarizou cm o sofrimento dos familiares.

>>> LEIA, ABAIXO, A NOTA NA ÍNTEGRA:

 

NOTA OFICIAL DA SANTA CASA DE CHAVANTES SOBRE O CASO ANTONELLA

A Santa Casa de Chavantes esclarece que Antonella Silva Santana, de 4 anos de idade, foi atendida na UPA no dia 06 de dezembro de 2024, por volta das 17h30, apresentando febre alta. Foram solicitados exames laboratoriais, seguidos de prescrição de medicamentos e foi solicitado um período de observação na unidade, e reavaliação no mesmo dia, o que não ocorreu por escolha dos pais que deixaram a unidade.

No dia seguinte, 07 de dezembro de 2024, a paciente retornou à unidade por volta das 12h para atendimento com o médico plantonista que iria avaliar os resultados dos exames colhidos. Durante a consulta, o médico diagnosticou pneumonia e prescreveu medicação para tratamento ambulatorial.

No dia 08 de dezembro de 2024, a paciente voltou à unidade. Após avaliação do médico plantonista, foi observada piora do quadro clínico, com discreto esforço respiratório e crepitações finas difusas na ausculta pulmonar. A medicação prescrita no dia anterior não havia sido ministrada, pela família. Diante disso, a médica optou pela internação da paciente e solicitou exames de imagem. O exame revelou processo inflamatório infeccioso nos pulmões (pneumonia).

Importantes constatações no prontuário da paciente indicam o histórico de quadro de saúde fragilizado, histórico de intubação prévia e indicadores de alimentação inadequada.

Aguardamos resultados de exames complementares para elucidação etiológica.

A evolução rapidamente progressiva e grave sugere doença de alta virulência e prognóstico reservado.

Lamentamos o óbito da paciente e somos solidários ao sofrimento de seus familiares.

Atenciosamente,

Diretoria Hospital Regional de Vilhena/UPA.

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