quarta-feira, 14 de maio de 2025.
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ARTIGO: Automóveis

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Terreno
Artigo: Humberto Lago

Em 2025, o ranking mundial da fabricação de automóveis indica que em 1º. lugar está a Toyota; 2º.  a Volkswagen; 3º. Hyundai e 5º. Stellantis (grupo Fiat).

John Elkann, de 49 anos, é o herdeiro da família Agnelli, fundadora da Fiat. Aos 28 anos viu-se com a missão de tirar o grupo italiano da beira da falência. Em 2014 a Fiat comprou a americana Chrysler/Jeep e em 2021 uniu-se ao grupo francês Peugeot, formando a Stellantis.

Para a Stellantis, o ano de 2024 não foi um bom ano porque seu lucro líquido caiu 70% (em relação ao ano anterior), levando à substituição do CEO (Carlos Tavares). No corrente ano (2025), os problemas mundiais da indústria automobilística aumentaram, com a decisão norte-americana de impor tarifas extras sobre a importação de bens, da ordem de 25%. A função de CEO ainda não foi preenchida e J Elkmann, que é o presidente do conselho de administração, está desempenhando-a provisoriamente. Espera-se a indicação no novo executivo para este semestre.

Seu quadro de engenheiros é composto por 4.000 pessoas (no Brasil). São técnicos responsáveis pelos projetos de aprimoramento operacional. Em Março/25 a revista Veja publicou uma entrevista com J. Elkann. Convido nossos empresários a comparar sua posturas/prioridades aos padrões da Stellantis, num esforço de aprimorar a gestão das empresas brasileiras:

1.-Tarifas: O mercado é dinâmico e passa por transformações. É preciso ser flexível e saber se adaptar (ouvindo os clientes, priorizando o diálogo e tendo uma visão de longo prazo); 2.-Objetivo: Nosso objetivo é fazer um bom 2025. Se as tarifas retornarem, iremos estudar e decidir o que a empresa fará; 3.-Futuro: Os carros serão mais elétricos e terão maior autonomia. Eles serão os primeiros robôs com os quais iremos interagir. A pessoa vai falar com o carro e perguntar o que fazer quando acontece isso ou aquilo; 4.-Produção: Ela deve migrar para os mercados que mais compram, ou sejam, maior regionalização de mercado. A América do Sul representa 5% do mercado mundial de veículos, mas para nossa empresa ela representa 15%; 5.-Concorrência chinesa: nossa empresa sempre foi competitiva em escala global. Esta organização tem a capacidade de se adaptar, oferecendo soluções inovadoras, garantindo a qualidade e mantendo a força de nossa rede de atendimento; e 6.-Mão de obra: Ao investir na qualificação da força de trabalho local, fortalecemos as comunidades, garantindo excelência e sustentabilidade.  Ouvir líderes mundiais é sempre educativo e sensato!

O mercado mundial de automóveis está sempre em movimentação e evolução, quer os dirigentes globais estejam tomando decisões sábias e oportunas ou erradas e inconsequentes. Não podemos influenciá-lo, porém urge nos adaptar aos novos tempos e no menor tempo. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

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