
Na manhã desta quarta-feira (5), as forças de segurança pública de Rondônia deflagraram a Operação Interitus, resultado de uma ação coordenada entre a Polícia Civil e Militar, com o objetivo de combater o tráfico de drogas no varejo em Vilhena.
As investigações apontaram que uma empresa de estética automotiva, bastante frequentada na cidade, estava sendo utilizada como fachada para o comércio ilícito de entorpecentes. A partir dessas informações, foram representadas e deferidas pelo Judiciário oito ordens de busca e apreensão, todas devidamente cumpridas pelas equipes policiais.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos:
Aproximadamente 5 quilos de cocaína e maconha, tanto em estado bruto quanto já fracionados e embalados em centenas de invólucros prontos para comercialização, balanças de precisão, utilizadas na pesagem das substâncias, grande quantidade de pinos e embalagens plásticas para acondicionamento das drogas e um rifle, evidenciando o uso de armamento para defesa das atividades ilícitas.
A operação mobilizou 30 policiais civis e militares em uma ação coordenada que demonstra a efetividade da atuação conjunta entre as instituições de segurança pública.
O nome Interitus, do latim, significa “aniquilação”, “destruição”, “ruína” — uma alusão direta à quebra da estrutura criminosa que ainda operava no município, infiltrando-se em estabelecimentos aparentemente legais. A operação teve como foco central interromper o tráfico varejista, enfraquecer o financiamento do crime e restaurar a tranquilidade urbana.
As Polícias Civil e Militar reafirmam seu compromisso inegociável com a segurança da população.
Desde o desmantelamento das principais lideranças e ramificações de facções criminosas em Vilhena, a cidade completa quase 30 dias sem homicídios e sem registros de roubos em estabelecimentos comerciais — reflexo direto das estratégias integradas de repressão e inteligência.
A Operação Interitus marca mais uma etapa no processo de reconquista do espaço urbano pelas instituições públicas, demonstrando que a força do Estado prevalecerá sempre em defesa da ordem, da legalidade e da vida.
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