sábado, 12 de julho de 2025.
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ARTIGO: Carro voador da Embraer

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Artigo: Humberto Lago

A Embraer – mediante sua subsidiária Eve Air Mobility – assinou em 30.06.25 um memorando de entendimento, visando a venda de 50 carros voadores, de pouso e decolagem vertical, tecnicamente denominados eVTOLs. As empresas adquirentes são da Costa Rica: Aerosolutions e Bluenest.

A Costa Rica é um país da América Central, com população de 5 milhões de habitantes, que recebe um fluxo anual de turistas da ordem de 3 milhões de pessoas. Seu objetivo é desenvolver um ecossistema de mobilidade aérea urbana no país, conectando aeroportos a resorts e áreas de ecoturismo (Revista Exame).

O país possui uma malha rodoviária congestionada, tornando os deslocamentos longos e demorados. A proposta da EVE é reduzir esse tempo com táxis aéreos sustentáveis. A Embraer oferecerá serviços integrados para operação, manutenção e suporte às aeronaves. A iniciativa é estratégica para reforçar a posição da Costa Rica como referência de turismo sustentável. É um passo para a integração inteligente dos modais de transportes de cargas e passageiros.

Carros voadores, ou taxi aéreos, são produtos inovadores. Cabe a cada país organizar e estruturar, regulamentar e disciplinar essas operações, a fim de proporcionar viagens seguras, silenciosas, confortáveis. Há, pois, uma necessidade urgente de controle eficiente dessas aeronaves, bem como do tráfego aéreo.

A Embraer, no entanto, já se adiantou e desenvolveu um softer próprio, o qual será colocado à disposição de cada um de seus clientes. A autonomia dos eVTOLs é de 100 km; cada unidade deve levar 4 passageiros mais o piloto; a carteira de pedido de carros voadores da Embraer é hoje, aproximadamente, da ordem de 3.000 unidades ou cerca de US$ 10 bilhões.

Há um tempo atrás o presidente de EVE declarou que os carros voadores foram desenvolvidos não apenas para serem usados por milionários, mas sim para uso do povo em geral, com ênfase nas maiores cidades.

É admirável o trabalho desta empresa brasileira, de conceber e produzir, um veículo tão inovador e avançado. O mercado aéreo mundial, civil e militar, é tão competitivo; pressupõe profundo conhecimento aeroespacial; envolve grandes desafios; e requer avanços tecnológicos constantes.

Que nossos empresários sejam estimulados a fazer o mesmo, em outras áreas da economia. Nem todos tem a competência e a ousadia, de enfrentar e vencer o desconhecido. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

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