sexta-feira, 05 de dezembro de 2025.

Paciente que morou em Vilhena enfrenta 20 anos de hemodiálise e celebra ‘vida restaurada’ após transplante

A emocionante história de Lara Coutinho / Foto: Divulgação

No Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado no sábado (27), a história de Alessandra Lara Coutinho Dornelas, que já residiu em Vilhena, destaca a importância desse gesto que salva vidas.

A servidora Fabyola Coutinho compartilhou o relato emocionante da prima, que enfrentou mais de 20 anos de tratamento com hemodiálise antes de receber um transplante de rim que transformou sua realidade.

Alessandra iniciou o tratamento aos 27 anos, quando seus rins funcionavam menos de 8% e ela tinha um bebê de apenas cinco meses. Foram duas décadas de sessões que, apesar das dificuldades e limitações físicas, foram superadas pela sua fé e persistência.

O TRANSPLANTE

Em 2023, após ser incentivada pela família, Alessandra retomou os exames para transplante. Para surpresa da equipe médica, ela apresentava boas condições e, em 2024, entrou na fila de espera. Apenas quinze dias depois, recebeu a notícia da compatibilidade e foi chamada para realizar o procedimento em Curitiba. “VIDA RESTAURADA”

Atualmente, um ano e quatro meses após a cirurgia, Alessandra comemora o que chama de “vida restaurada”. Ela consegue realizar atividades que antes eram impossíveis, como caminhar 5 km diariamente. Seu caso é notável, pois pacientes em hemodiálise têm uma expectativa média de 5 a 10 anos de tratamento, e ela superou duas décadas.

Fabyola destaca a gratidão eterna à família do doador, que transformou a dor em esperança, e busca incentivar outras pessoas a conversarem sobre o tema em casa, já que a autorização para doação cabe à família.

Relato foi publicado nas redes sociais / Foto: Divulgação

CAMPANHA NACIONAL

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 80 mil pessoas aguardam na fila por um transplante no Brasil. O governo lançou a campanha “Doação de Órgãos. Você diz sim, o Brasil inteiro agradece. Converse com sua família, seja um doador”, que reforça que uma vida pode salvar até oito.

A história de Alessandra, neste Dia Nacional da Doação de Órgãos, reforça como a solidariedade e a decisão familiar podem transformar destinos e oferecer novos começos.

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