Foto: Agência Brasil

mercado financeiro mantém as expectativas de alta para a inflação e a cotação do dólar em 2025. A previsão para a inflação permanece em crescimento há 12 semanas consecutivas, culminando agora com a projeção de que, ao final do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – alcance 4,99%.

Há uma semana, a expectativa era de que a inflação fechasse 2025 em 4,96%; há quatro semanas, a previsão era de 4,59%. Para os anos subsequentes, o mercado projeta uma inflação de 4,03% em 2026 e de 3,90% em 2027. Os números foram divulgados no Boletim Focus, hoje (6), pelo Banco Central (BC).

A estimativa para 2025 é mais pessimista que a previsão oficial. O Governo Federal trabalha com uma expectativa de IPCA em 3,1% para o ano, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, aprovada pelo Congresso Nacional.

Como ainda não foi divulgado o índice oficial da inflação de 2024, o mercado continua a projetar o resultado para o ano encerrado. Nesse caso, a previsão sofreu leve redução: passou de 4,90% na semana passada para 4,89% no boletim mais recente. O teto para a meta inflacionária de 2024 é de 4,50%.

Juros

Para alcançar a meta de inflação, o BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas econômicas globais levaram o BC a intensificar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, realizada em 11 de dezembro.

O mercado financeiro agora projeta que a Selic suba para 15% até o final de 2025, aumento em relação aos 14,75% previstos na semana passada. Há quatro semanas, a estimativa era de 13,50%. Para os anos seguintes, as projeções indicam taxas de 12% em 2026 e de 10% em 2027.

Dólar e PIB

A cotação do dólar deve alcançar R$ 6 ao final de 2025, mantendo uma tendência de alta observada há 10 semanas. Na semana passada, a projeção era de R$ 5,96; há quatro semanas, a expectativa era de R$ 5,77.

Para 2026 e 2027, o mercado prevê relativa estabilidade, com o dólar cotado a R$ 5,90 e R$ 5,80, respectivamente.

Já as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país, mostram ligeira melhora para 2025: crescimento de 2,02%, ante 2,01% projetados na semana passada. Há quatro semanas, a estimativa era de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado projeta crescimentos de 1% e 2%, respectivamente.

sicoob

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