
Na noite da última quarta-feira, 2 de abril de 2025, por volta das 21h, uma equipe da Polícia Militar de Rondônia foi alvo de um grave atentado enquanto atuava em uma base no interior do Parque Estadual de Guajará-Mirim.
Segundo informações da corporação, criminosos fortemente armados tentaram serrar uma ponte de acesso à reserva com o objetivo de dificultar a movimentação das forças de segurança na região.
Ao se deslocar para averiguar a ação criminosa, a guarnição foi recebida com disparos de arma de fogo, em um ataque que a PM classificou como “de extrema ousadia e afronta às leis e à autoridade do Estado”. Ninguém ficou ferido, mas o episódio acendeu o alerta sobre a escalada da violência na área, que recentemente passou por uma operação de desintrusão no âmbito da Operação Mapinguari — ação que resultou na retirada de invasores e ocupações ilegais.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Regis Braguin, afirmou que o atentado será tratado com o máximo rigor: “Tal ato não será tolerado e será respondido com toda a firmeza que a lei permite”, declarou. Ele também reiterou o compromisso da corporação em manter a presença policial e garantir a segurança dos agentes que atuam na proteção de uma das mais importantes unidades de conservação ambiental de Rondônia.
A Polícia Militar reforçou que a missão constitucional de proteger o patrimônio natural e garantir a ordem pública seguirá sendo cumprida de forma firme, legal e determinada. “O Estado é presente, está vigilante e não recuará diante da criminalidade”, concluiu a nota oficial da corporação.