Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 13, o Comandante Regional de Policiamento III, Tenente-Coronel PM Diego Batista Carvalho, garantiu a continuidade da operação para prender o acusado de matar o dentista Clei Bagattini há dois meses, em Vilhena.
De acordo com o comandante Carvalho, logo após tomar conhecimento do fato, uma equipe da Força-Tarefa que havia sido instalada em Vilhena, com o objetivo de combater facções criminosas e crimes violentos entrou em ação, e o trabalho dessa ação conjunta foi fundamental para que a Polícia Militar pudesse começar a desvendar ou trazer provas necessárias para que a Polícia Civil pudesse trabalhar em cima do caso e destacou o trabalho dos Delegados Núbio Lopes de Oliveira e Mayckon Pereira.
Carvalho informou ainda que as primeiras denúncias sobre o crime chegaram via 190, e as guarnições começaram a checar a veracidade das informações. Em uma delas, foi descoberto que o suspeito havia trocado de moto e estava fugindo pela BR-364, em direção a Porto Velho.
A informação foi repassada para equipes de outras cidades, que foram alertadas para realização de bloqueios nas estradas, na qual originou em um cerco policial em Jaru, onde houve troca de tiros entre o acusado e policiais. Tanto o suspeito quanto um policial foram feridos, mas o criminoso conseguiu escapar, escondendo-se na mata.
Carvalho afirma que o custo de uma operação como está é alto, por isso, agora a polícia trabalha com serviço de inteligência para capturar o acusado.
O comandante destacou também a importância da colaboração da comunidade na resolução de crimes. Ele afirmou que, se não fosse uma denúncia anônima, o acusado não teria sido identificado, assim como as duas pessoas que estão presas.