Ana Flávia ao lado do filho e a mãe dela / Foto: Extra de Rondônia

Na manhã desta sexta-feira, 10, Ana Flávia Machado da Silva e Ana Lígia Machado, mãe e avó, respectivamente, de uma criança que necessita de vaga escolar, estiveram na redação do Extra de Rondônia para manifestarem insatisfação com a gestão de vagas na Escola Municipal de Educação Infantil José Paulo Paes, administrada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), em Vilhena.

Em entrevista, Ana Flávia, que mora no bairro Moisés de Freitas, próximo à referida escola, relatou que o processo de matrícula do seu filho, de quatro anos, gerou frustração. “Fiz a pré-matrícula pelo link da escola, mas ontem recebi uma mensagem informando que não havia mais vagas. Me direcionaram para outra escola, que é longe da minha casa”, disse.

A vaga seria para a turma do Pré II, e a proximidade da escola é essencial para sua rotina, já que também cuida de um bebê de quatro meses.

Ana Flávia relatou que procurou a SEMED para esclarecimentos, mas foi informada de que as vagas são prioritárias para beneficiários do “Bolsa Família”, pessoas com deficiência e mães solteiras. Sem atender a esses critérios, ela e o filho foram redirecionados a outra instituição distante.

Por sua vez, Ana Lígia Machado também questionou. “Semana passada, fomos à secretaria da escola para perguntar sobre a matrícula, mas nos orientaram a esperar a abertura oficial pela SEMED. Ontem, minha filha recebeu uma mensagem informando que não havia mais vagas”.

Segundo Ana Lígia, a alternativa sugerida pela escola e SEMED foi uma escola a dois quilômetros de distância, mas a família considera inviável. “Minha filha tem um bebê de quatro meses e não tem veículo. O esposo dela trabalha o dia todo. Levar a criança a pé é muito difícil”, reclama.

O principal questionamento da avó é sobre a validade do processo de pré-matrícula. “Se não havia vagas, por que disponibilizaram o link? Parece haver falta de comunicação entre a escola e a SEMED. Queremos uma solução. Após a pré-matrícula, ligamos na SEMED pedindo para verificar se a pré-matrícula estava correta e nos afirmaram que a matrícula dele estava garantida no horário matutino”, informou a avó.

SECRETÁRIO COMENTA

O Extra de Rondônia entrou em contato com Flávio de Jesus, secretário municipal de Educação, que informou que “existe um sistema público e auditável de inscrição. Inclusive hospedado no sítio da Defensoria induzido pelo TCE. Se matriculou, tem a vaga. Se for o caso que o técnico me reportou, foi ofertado vaga em Escola próxima. Vou pedir para a equipe ver o que aconteceu”.

sicoob

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