domingo, 30 de março de 2025.
Posto Miriam

Patrulha Reforço apreende adolescente com droga escondida em muro no centro de Vilhena

Jovem de 15 anos, já conhecido no meio policial, admitiu posse da substância, mas negou tráfico
Vip
Adolescente disse que a droga era para seu consumo

Na tarde de terça-feira (25), a guarnição da Patrulha Reforço foi acionada para atender uma ocorrência nas proximidades de uma mercearia na Avenida 15 de Novembro, no centro de Vilhena, relacionada a um possível caso de tráfico de drogas.

Segundo informações apuradas pelo Extra de Rondônia, a denúncia indicava que um homem, trajando camiseta vermelha e short, estaria comercializando entorpecentes no local e teria escondido uma porção da substância no canto de um muro.

Ao chegar ao endereço indicado, a equipe policial identificou o suspeito como um adolescente de 15 anos, já conhecido no meio policial por diversos delitos.

Questionado sobre a denúncia, ele negou qualquer envolvimento com drogas e alegou desconhecer a existência da substância mencionada.

No entanto, durante buscas, os militares encontraram, no local indicado, uma porção de entorpecente, identificada como pasta base de cocaína (crack), pesando aproximadamente um grama.

Diante da descoberta, o adolescente assumiu a propriedade da droga, mas negou que fosse para venda, alegando que era para consumo próprio e que teria adquirido a substância por R$ 100,00 de um vendedor de picolé que passou pelo local momentos antes. Ele afirmou ainda que decidiu esconder o entorpecente no muro por receio de uma abordagem policial.

Diante dos fatos, o menor foi apreendido. Como ele não portava documentos, a guarnição se deslocou até sua residência, situada na Avenida 7 de Setembro, para coletar as informações necessárias.

A mãe do adolescente declarou ter conhecimento de que o filho fazia uso de maconha, mas negou que ele estivesse envolvido com a comercialização de drogas. No entanto, ao ser informada sobre a necessidade de comparecer à Delegacia de Polícia Civil para acompanhar o registro da ocorrência, ela afirmou estar doente e sem condições físicas de ir ao local. A mulher tentou, por telefone, contatar o pai do menor para que assumisse a responsabilidade pelo acompanhamento do filho.

Durante o registro da ocorrência na delegacia, o pai do adolescente chegou e acompanhou os procedimentos legais.

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