O que era uma demanda do atual prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro (Podemos), e ao mesmo tempo uma promessa do governador Marcos Rocha (União), começou a se tornar na realidade nesta quarta-feira, 16, após a CIB (Comissão Intergestores Bipartite), um colegiado criado pela lei do “SUS”, ter aprovado uma resolução que determina o início da transferência da gestão do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira para o Estado de Rondônia
Pelo documento aprovado, o Governo do Estado repassará mensalmente o valor de R$ 6.768.272,32 à Prefeitura de Vilhena, a partir de maio de 2025, para custear integralmente as despesas operacionais do hospital durante o período de transição. Os recursos serão transferidos por meio do modelo “fundo a fundo”, do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde.
Durante essa fase, a gestão da unidade continuará sob responsabilidade do município, enquanto o Estado assume progressivamente as obrigações legais, financeiras e operacionais. O termo de cooperação que formalizará a transição também definirá responsabilidades, prazos, levantamento patrimonial, análise de passivos e possíveis cessões de servidores.
Ouvido pela reportagem, o prefeito Flori disse que isso representa um momento histórico e que a promessa do governador começa a tomar corpo. “O que antes era apenas palavrório, agora começa a se tornar realidade. Confesso que fiquei um pouco cético com os andamentos iniciais depois da promessa do nosso governador, mas agora vejo que era tudo verdade. Isso terminando em bons termos será um serviço prestado a Vilhena como nunca na história por parte do governo do Estado, temos de reconhecer”, analisou.
O anúncio reforça a estratégia do governador Marcos Rocha para fortalecer a saúde pública em Rondônia. Na última semana, em vídeo publicado nas redes sociais, Rocha prometeu “revolucionar” o setor no estado. A transferência do hospital de Vilhena, aliada à entrega do novo hospital de Guajará-Mirim, no norte do estado, indica um movimento para centralizar a gestão da saúde nas regiões estratégicas, do extremo sul ao extremo norte.
Em Vilhena, aguarda-se com expectativa a chegada desses recursos, que poderão vir a socorrer, principalmente, a infraestrutura de uma cidade que cresceu muito nos últimos anos, mas teve de cuidar da saúde regional e não conseguiu investir nos seus problemas em outras áreas.
