segunda-feira, 16 de junho de 2025.
Posto Miriam

Superintendente da SEDUC faz balanço de atividades, comenta proibição de celulares nas escolas e convida para abertura oficial do JOER em Vilhena

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Nilda Nunes em entrevista ao jornalista Orlando Caro / Foto: Extra de Rondônia

A professora Nilta Braga Nunes, Superintendente da SEDUC no Cone Sul, visitou a redação do Extra de Rondônia, na manhã desta sexta-feira, 23, com a finalidade de fazer um convite à população da região para participar da abertura oficial dos Jogos Escolares de Rondônia (JOER), fase Cone Sul, que acontecerá na próxima terça-feira, 27 de maio, às 15h, na escola Álvares de Azevedo, em Vilhena.

No site, ela esteve acompanhada dos servidores públicos Natalzinho Jacob e Sônia Rodrigues Moreira.

Nilta explicou que o evento – que inicia em 27 de maio e vai até 02 de junho –  é promovido pelo Governo do Estado e visa aproximar o aluno da escola, incentivando a participação e o espírito esportivo.

A expectativa é que quase 1.100 alunos participem do certame. “Vilhena hoje ocupa o quarto lugar no Estado em número de alunos e eventos esportivos, o que mostra a força da educação na região. A abertura contará com autoridades locais e toda a estrutura que os estudantes merecem. Os jogos ocorrerão em diversos espaços da cidade, conforme as modalidades. Estamos preparados com alimentação, hospedagem e estrutura para receber cerca de 600 alunos vindos de outras jurisdições. Este é um momento de festa, confraternização e descoberta de talentos, com estudantes que podem se destacar e representar Rondônia em fases estaduais e nacionais”, destacou.

TRÊS MESES À FRENTE DA SEDUC

Em tempo, Nilta Braga fez uma avaliação dos três meses à frente da Seduc no Cone Sul. “Atualmente, temos uma média de 10 a 12 mil alunos, pois recebemos muitos estudantes que migram de outras regiões para Vilhena, seja por motivos de emprego ou estudo, tanto do Mato Grosso quanto de outras cidades de Rondônia. Estamos com uma frente de trabalho muito bacana, em parceria com diretores e professores, nos preparando para as avaliações externas deste ano, como o Saero, o Saeb — que mede a qualidade do ensino no Brasil — e também o Enem para os alunos do 3º ano. Já estamos programando aulões preparatórios para os alunos do 9º e do 3º ano, com foco não apenas nas avaliações, mas também em sua formação para a vida. Estamos implementando um programa diferenciado de recomposição da aprendizagem, baseado em uma experiência que já tive em Ariquemes, com o objetivo de fortalecer o ensino”, explicou.

Ela destacou que encontrou um grande potencial na região e já visitou todas as escolas e extensões, restando apenas algumas aldeias. “Percebo um forte envolvimento de professores, profissionais e parceiros, o que é fundamental para alavancar o desempenho da região. Vejo um grande potencial para colocarmos o Cone Sul entre os primeiros lugares nas avaliações estaduais”, avalia.

Contudo, Nilta revela uma falta de professores. “Iniciamos o ano letivo com o quadro de lotação completo, mas ao longo do tempo ocorrem afastamentos por doença, aposentadorias e licenças. Essas lacunas são supridas com remanejamento, contratação de aulas extras e substituições temporárias. Desde 2019, o Governo do Estado tem honrado os compromissos com a categoria. O pagamento de horas extras é realizado com regularidade, o que incentiva os professores a assumirem essas aulas adicionais. Assim, temos conseguido manter o atendimento aos alunos sem grandes prejuízos”, explica.

CELULARES PROIBIDOS NA ESCOLAS

Nilta também comentou sobre a aplicabilidade da lei que proíbe o uso de celulares nas escolas. “Estamos em um momento de transição. O uso de celulares nas escolas está proibido, exceto para fins pedagógicos. Os aparelhos não podem ser recolhidos, pois são de uso pessoal dos alunos. No entanto, trabalhamos com professores e pais para conscientizar sobre os prejuízos do uso inadequado durante as aulas. O celular distrai e prejudica o aprendizado, então estamos orientando os alunos quanto aos momentos apropriados para seu uso, sempre com a mediação do professor”, frisou.

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