sábado, 21 de junho de 2025.
Posto Miriam

Projeto “UNIR, acessível e Inclusiva” promove momento de conversa sobre terminalidade e luto com estudantes de cursos de graduação em Vilhena

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Professor Claudemir da Silva Paula e psicólogas com experiência / Foto: Divulgação

No final do mês de maio, o auditório da Biblioteca do Campus da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em Vilhena, foi palco de uma importante atividade do projeto de extensão “UNIR, acessível e Inclusiva”, que, por meio do programa “inFINITO e ALÉM”, promoveu um momento de conversa com foco em temas sensíveis e muitas vezes silenciados no espaço acadêmico: adoecimento, terminalidade, luto e morte.

A atividade contou com a presença dos coordenadores do projeto, o professor Claudemir da Silva Paula e a intérprete de Libras Josimari Conceição, reafirmando o compromisso da UNIR com a acessibilidade, a inclusão e o cuidado integral à comunidade acadêmica.

A ação foi conduzida por um trio de psicólogas com ampla experiência nas áreas de saúde mental e acolhimento: Maria Aparecida de Souza, Maria Geni da Silva Macedo e Adriana Mendes.

Participaram do encontro estudantes dos primeiros períodos dos cursos de Letras, Direito e Ciências Contábeis da UNIR, que vivenciaram momentos de escuta ativa, compartilhamento de experiências e reflexões profundas sobre a complexidade das perdas humanas e a importância do suporte emocional no ambiente universitário.

Ao abordar temas como a dor da perda e os impactos do sofrimento psíquico, o projeto propõe não apenas a sensibilização dos participantes, mas também a construção de uma universidade mais empática, consciente e preparada para lidar com os desafios emocionais que afetam estudantes, servidores e a comunidade em geral.

As ações do projeto “UNIR, Acessível e Inclusiva” não se limitam aos eventos pontuais. O programa desenvolve, de forma contínua, atividades de escuta e acolhimento psicológico voltadas tanto para os discentes quanto para seus familiares. Atendimentos individuais e em grupo são realizados com o objetivo de fortalecer a saúde emocional dos estudantes, especialmente nos momentos de maior vulnerabilidade, como ingresso na vida acadêmica, dificuldades pessoais e vivências de luto.

Esse cuidado permanente tem sido essencial para a permanência e o bom desempenho dos alunos, reforçando o papel da universidade como espaço de proteção, desenvolvimento e promoção de bem-estar. O projeto ainda articula ações com outras frentes da assistência estudantil, criando uma rede de apoio que considera as diversas realidades enfrentadas pela comunidade acadêmica.

“O projeto ‘UNIR, acessível e Inclusiva” nasceu do entendimento de que a universidade pública deve promover não só o acesso ao ensino, mas também um ambiente humanizado, que acolhe e respeita as múltiplas dimensões da experiência humana. Falar sobre luto, sofrimentos e dores da alma é necessário para fortalecer redes de apoio e combater o silêncio que, muitas vezes, agrava o sofrimento de quem já está vulnerável”, destacou o professor Claudemir da Silva Paula.

Para intérprete, Josimari Conceição, ações como essa demonstram o papel social da universidade na promoção do bem-estar e da saúde mental: “Uma universidade pública de excelência precisa ir além da formação técnica. Ela deve acolher, orientar e proteger seus estudantes. Promover espaços de diálogo e escuta é um ato de cuidado e de compromisso com a vida.”

O projeto seguirá com novas ações ao longo do ano, reforçando o protagonismo da UNIR nas pautas de inclusão, diversidade e saúde emocional no contexto universitário. As atividades extensionistas, abertas e interdisciplinares, são pensadas para envolver toda a comunidade acadêmica e público externo, ampliando o alcance da universidade enquanto agente transformador da sociedade.

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