
Uma das fazendas da SLC Agrícola investe na produção de algodão, a qual, a seguir, é exportada. A empresa informou que esta cultura ocupa 24% da área total (da fazenda), representa 57% da receita anual e 60% do lucro antes dos impostos (EBTDA). Estes números são impressionantes, pujantes e evidenciam uma ótima gestão.
As 3 maiores culturas agrícolas brasileiras, em 2025, deverão ser soja, milho e arroz. Contudo, nos últimos meses, a expansão da produção de algodão tem sido significativa pelos atrativos e lucros gerados. O maior estado produtor de algodão é Mato Grosso, seguido da Bahia. O crescimento físico da nossa safra, de 2024 para 2025, deve ser de 5,8% (ou 3,9 milhões de toneladas).
Estes números nos convidam a uma reflexão maior e mais profunda, sobre as prioridades agrícolas do país, como também das demais culturas. Convido o amigo (a) leitor (a) a examinarmos juntos este palpitante assunto.
Deve ser ressaltado que o agricultor é um homem de fé e de trabalho, de coragem e disposto a correr riscos. Ele prepara cuidadosamente a terra, escolhe as melhores sementes, busca os melhores e mais modernos equipamentos, planta no tempo certo. Continuando, ele confia que a chuva virá na hora certa e na intensidade apropriada. Note que ele não sabe o preço do produto final, por ocasião da colheita e mesmo assim confia que será adequado para cobrir seus custos e remunerar adequadamente o investimento feito (em comparação com outras culturas possíveis).
A gestão profissional é eficaz no plantio, crescimento, comercialização e logística. Existem padrões técnicos adequados, tanto interna quanto externamente, que são divulgados amplamente, pelos principais empreendedores agrícolas, nacionais e estrangeiros. Por fim e não menos importante: há confiança generalizada nesses indicadores!
Nossa infraestrutura agrícola é deficiente, morosa e cara, comparando com a existente entre outros países. A despeito disso, o agricultor local cumpre sua missão gigantesca de alimentar o mundo!
Há uma semana passei na região de Sapezal e de Campo Novo do Parecis, regiões caracterizadas pela força do agronegócio mato-grossense; pude testemunhar os avanços desta cultura.
Compartilho este material com os nossos empresários, que as vezes se abatem diante dos desafios econômicos, das incertezas políticas, tributárias e sociais. Que de alguma forma, todos nós sejamos influenciados pelo otimismo e trabalho, fé e esperança dos agricultores nacionais. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.











