
A CPMI do INSS encerrou o ano com 29 reuniões. O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL), autor da criação da comissão e membro titular, acompanhou as apurações sobre fraudes contra aposentados. As operações da PF levaram à prisão do lobista “Careca do INSS”, do empresário Maurício Camisotti, do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio, e da empresária Thaisa Hoffman. Segundo a PF, o casal desistiu da compra de um imóvel de R$ 28 milhões no dia da operação.
A comissão aprovou requerimentos que pediram a prisão de mais de 20 pessoas, entre elas o advogado Nelson Wilians e o presidente da Conafer, Carlos Lopes. Parte dos detidos em flagrante foi liberada após fiança.
Coronel Chrisóstomo afirmou que a CPMI poderia ter avançado mais. Segundo ele, votações bloquearam convocações de pessoas já citadas em denúncias, como Frei Chico, Lulinha e dirigentes do Sindnapi.
Também não avançaram pedidos para ouvir o ministro da AGU, Jorge Messias, citado em requerimentos por suposto conhecimento prévio de irregularidades.
O deputado informou que a oposição seguirá com novos requerimentos em 2026 para retomar convocações que foram barradas neste ano.
A CPMI encerrou o ciclo anual com relatórios parciais e previsão de continuidade dos trabalhos no próximo período legislativo.










