Artigo: Humberto Lago

A Volkswagen foi fundada em 28 de maio de 1937, na Alemanha, e, portanto, possui 87 anos de existência. Logo após, em 1939, iniciou-se a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Apesar de jovem e inexperiente, a empresa avançou no mercado, atravessando momentos críticos e superando o segundo grande conflito mundial. Agora, em 2024, devido às circunstâncias mercadológicas, a administração desta indústria automobilística está considerando, pela primeira vez, fechar fábricas na Alemanha.

Se isso ocorrer, será, com certeza, um duro golpe para o povo alemão. A nível mundial, a Volkswagen está entre os maiores produtores e vendedores de carros. Nos últimos anos, a Toyota foi o maior produtor mundial.

O ranking de vendas das maiores montadoras de veículos em 2023 ficou assim: 1º lugar – Toyota, com 10,8 milhões de unidades; 2º lugar – Grupo VW, com 8,8 milhões; e 3º lugar – Hyundai-Kia, com 7,1 milhões.

Há diversos grupos econômicos ao redor do mundo que decidiram constituir empresas para melhor conduzir o crescimento de seus negócios, bem como obter melhores resultados financeiros e tomar decisões sábias sobre investimentos atuais e futuros.

E se essas empresas fossem reestruturadas, passando a operar como uma família, observando seus valores, hierarquia e prioridades? Será que isso seria viável, oportuno, sustentável e vantajoso? Será que os resultados seriam melhores? Perguntas difíceis de responder…

O fato é que há uma acirrada guerra pelas primeiras posições no ranking. Todos os agentes econômicos enfrentam desafios enormes e crescentes. Nem as maiores organizações são poupadas de uma disputa ferrenha pelo market share! A alternância dos principais players do mercado é consequência da performance individual das montadoras, que envolve capacitação profissional, eficiência operacional, equipamentos técnicos, tecnologia e informática, processos inteligentes, além de coragem, inovação e espírito de equipe.

A Volkswagen anseia se manter entre os líderes mundiais da indústria automotiva, mesmo que no meio do caminho surjam decisões amargas a serem tomadas. A competição é complexa e exigente, e precisa equilibrar a qualidade dos produtos com baixos custos de fabricação, resiliência e espírito de equipe.

Diante do exposto, tudo indica que apenas os melhores terão as maiores oportunidades. É preciso oferecer conteúdo profissional, qualidade e inovação, além de desempenhos marcantes e sistemáticos, para aspirar à liderança. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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