A Polícia Federal (PF), com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), deflagrou, na terça-feira, 3 de setembro, a Operação Kaixé, voltada para a repressão a incêndios criminosos em Guajará-Mirim e Nova Mamoré, em Rondônia.
Essas três áreas públicas fazem parte do extenso Corredor Ecológico Binacional Guaporé/Itenez-Mamoré e possuem um histórico de invasões clandestinas e ocupações ilegais, o que facilita a ação furtiva de criminosos.
Os grandes volumes de gases tóxicos produzidos pelas queimadas nessas localidades contribuíram para a péssima qualidade do ar registrada nas últimas semanas em Rondônia, além de causarem o cancelamento de mais de 40 voos no aeroporto de Porto Velho no último mês.
Os responsáveis podem ser condenados pelos crimes de incêndio em floresta ou vegetação; incêndio com risco à integridade física de pessoas em pastagem, mata ou floresta; poluição atmosférica com danos diretos à saúde da população; e associação criminosa. Além disso, podem ser responsabilizados por impedir ou dificultar a navegação aérea, com penas que podem chegar a até 25 anos de prisão.
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