Na tarde de terça-feira (22), um Caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu em uma área de mata do município de Parnamirim, em Natal, Rio Grande do Norte.
Para o comandante da Aeronáutica no governo Bolsonaro, Tenente-Brigadeiro do Ar, Carlos de Almeida Baptista Junior, isso pode ter reflexos nos cortes recorrentes no orçamento das Forças Armadas.
Em sua última visita a Câmara dos Deputados na COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL- CREDEN o Ministro da Defesa José Múcio Monteiro, foi interpelado pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO) que é também militar da reserva sobre o assunto do desaparelhamento das forças armadas.
A crítica agora veio após o ex-comandante lamentar a queda da aeronave, um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) que visivelmente a priore teria tido uma falha mecânica ocasionando uma manobra de evasão do piloto da FAB que se ejetou e logo após foi resgatado.
“Fabricada em 1972 (isto mesmo… há 52 anos), esta Aeronave de Caça – FAB4866 – da nossa Força Aérea Brasileira nos deixou hoje, em um acidente, logo após a decolagem da Base Aérea de Natal. Que os recorrentes cortes orçamentários não continuem impedindo a substituição da frota de F-5M por aeronaves mais modernas, como os F-39E/F Gripen. Agradeço pela ejeção bem-sucedida do piloto”, afirmou Baptista Júnior nas redes sociais.
Para o parlamentar vice-líder do PL na Câmara dos Deputados Coronel Chrisóstomo (PL/RO) o posicionamento dos militares em decorrência ao acidente é no mínimo preocupante, pois isso mostra que existe sim um possível problema de defasagem bélico, devido ao que se quis dizer com “RECORRENTES CORTES ORÇAMENTÁRIOS” o que pior ainda pode até esta acontecendo um sucateamento dos equipamentos nas forças armadas afirmou o deputado federal.
Ao fim do dia, o Tenente-Brigadeiro do Ar, Carlos de Almeida Baptista Junior, que foi Comandante da Força Aérea Brasileira entre 2021 em 2023, criticou novamente em suas redes sociais as restrições à substituição da frota de aeronaves. “Que os recorrentes cortes orçamentários não continuem impedindo a substituição da frota de F-5M por aeronaves mais modernas, como os F-39E/F Gripen”.