O prefeito de Pimenta Bueno, Arismar Araújo, enfrenta um caso curioso envolvendo a aprovação de suas contas de gestão.
Apesar de receber elogios e aprovação com méritos pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), especialista em finanças e gestão pública, suas contas foram rejeitadas pela Câmara Municipal, composta por vereadores que, segundo o prefeito, carecem de subsídios técnicos adequados para avaliar o tema.
Em entrevista ao Extra de Rondônia, Arismar afirmou que a rejeição foi resultado de um “processo atropelado e sem fundamentos técnicos”, com o placar de 8 votos contra 2. Ele atribuiu a situação a perseguição política de grupos que, segundo ele, não aceitaram a derrota nas eleições municipais.
O prefeito destacou que o processo na Câmara teria sido manipulado por Sérgio Tobias, a quem apontou como aliado do ex-prefeito e deputado estadual Jean Mendonça.
Segundo Arismar, Tobias possui familiares empregados no gabinete do deputado Jean, o que configuraria um conflito de interesses.
“Minha gestão foi aprovada com méritos pelo Tribunal de Contas. Hoje, somos referência em controle interno e não há ressalvas nas minhas contas. Isso mostra que a rejeição é puramente política, uma tentativa de me tirar da política para evitar concorrência no futuro”, afirmou o prefeito ao Extra de Rondônia.
Arismar também criticou o fato de dois vereadores do seu próprio partido, o Podemos, terem votado contra ele, considerando o ocorrido uma situação incoerente. Ele mencionou que medidas internas serão adotadas pelo partido em relação aos parlamentares que votaram contra as orientações partidárias. “O Podemos tem três vereadores, mas dois rejeitaram as contas, mesmo sabendo que elas foram aprovadas por um órgão técnico. Isso será avaliado dentro do partido, pois não há justificativa para tal postura”, explicou.
O prefeito ressaltou que sua administração é referência para o TCE-RO em pelo menos três áreas e que sua gestão é reconhecida pela excelência em controle interno. “Não há problemas ou ressalvas nas minhas contas. É uma questão política, não técnica. Mas estamos tranquilos e confiantes na justiça”, completou.
Arismar informou que buscará medidas legais para contestar a decisão da Câmara e manter sua elegibilidade. Ele concluiu destacando sua confiança na transparência de sua gestão e na justiça.