
Rogério da Silva morador do bairro Cristo Rei, procurou o Extra de Rondônia na tarde desta segunda-feira, 10, para denunciar uma situação envolvendo o Colégio Cívico Militar Almirante Tamandaré, em Vilhena.
Segundo ele, a instituição se recusou a efetuar a rematrícula de seu filho, de 14 anos, que cursa a 7ª série, sem apresentar justificativas plausíveis.
Rogério relatou que, ao tentar realizar o processo de rematrícula, foi surpreendido com a orientação de que deveria procurar outra escola para o filho. “Eles simplesmente disseram que não aceitariam mais meu filho, sem explicar se havia algum problema com o comportamento dele. Ele é um bom aluno, não teve problemas disciplinares e, embora tenha ficado de recuperação, passou de ano”, contou.
O pai afirmou ter procurado a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), na qual disseram que não podem fazer nada, porque a escola é municipal. Também disse ter procurado a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), mas, segundo ele, as respostas foram evasivas. “Eles dizem que não podem fazer nada, e ficamos à mercê dessa situação”, desabafou.
A situação é ainda mais delicada devido à condição de saúde da esposa de Rogério, que enfrenta um câncer. O filho desempenha um papel fundamental no apoio à família, ajudando nos cuidados diários da mãe. “Como a escola é perto de casa, ele consegue me ajudar, trocando a dieta dela enquanto estou no trabalho. Isso me dá tranquilidade para trabalhar, sabendo que ela não está sozinha”, explicou.
Rogério expressou sua frustração com o ocorrido. “É muito triste ver o direito do meu filho de estudar sendo negado. Não faz sentido recusarem a rematrícula de uma criança sem um motivo claro. Sinto-me decepcionado com a forma como a situação está sendo conduzida”, concluiu.
O Extra de Rondônia não conseguiu contato com o Colégio Cívico-Militar Almirante Tamandaré, mas abre espaço para que a instituição se manifeste caso queira apresentar sua versão sobre o ocorrido.