sexta-feira, 20 de junho de 2025.
Posto Miriam

Qual a origem do nome “guarda corpo”?

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Quem é proprietário de um imóvel (seja residencial, comercial ou industrial) e tem uma escada em tal espaço já está mais do que acostumado com uma expressão que passa longe de ser tão conhecida pelo público em geral. E, convenhamos: o nome “guarda corpo de vidro”, além de não ser tão popular, também é, no mínimo, curioso. Pensando em tal nomenclatura, por sinal, é importante trazermos a origem da própria.

O que é, afinal, um guarda corpo?

Antes de falarmos da origem do termo, vale entender exatamente o que é um guarda corpo. Trata-se de uma estrutura de proteção, instalada em locais elevados como escadas, sacadas, mezaninos ou passarelas, cuja principal função é evitar quedas acidentais. 

Esse elemento pode ser construído em diferentes materiais – como metal, madeira, vidro ou concreto – e seu design pode variar bastante, dependendo da estética desejada e da função a que se destina.

O guarda corpo, portanto, é um item indispensável para a segurança de ambientes elevados, além de também colaborar com a composição estética do espaço. Quando o guarda corpo é confeccionado com materiais como vidro, ele ainda acrescenta um visual mais leve e sofisticado ao ambiente.

A origem do termo “guarda corpo”

A palavra “guarda” vem do verbo “guardar”, que significa proteger, vigiar ou assegurar algo ou alguém. Já “corpo” pode ser interpretado como o próprio corpo humano. Assim, a junção dos dois termos revela de forma bastante direta a função principal dessa estrutura: proteger o corpo das pessoas contra quedas em locais com diferença de nível.

Historicamente, o uso de estruturas de proteção em edificações é muito antigo, remontando a civilizações como a romana e a grega. Parapeitos de pedra e grades de ferro forjado já eram utilizados em escadarias, torres e varandas. Contudo, o termo “guarda corpo” se consolidou na língua portuguesa em tempos mais recentes, à medida que as normas de construção civil e segurança se tornaram mais padronizadas e detalhadas.

Evolução dos materiais: do ferro ao vidro

Durante séculos, os guarda corpos eram tradicionalmente feitos de madeira ou ferro. A madeira, com sua versatilidade e disponibilidade, era o material mais comum nas construções residenciais, enquanto o ferro era utilizado em edificações públicas ou de prestígio, graças à sua durabilidade e resistência.

Com o avanço tecnológico e o surgimento de novos materiais de construção, os projetos arquitetônicos passaram a demandar soluções mais modernas e visuais mais “leves”. Foi aí que o guarda corpo de vidro ganhou destaque. Utilizando vidro temperado ou laminado, essa solução combina segurança com transparência, permitindo que o espaço mantenha a sensação de amplitude e modernidade.

Essa inovação é particularmente valorizada em imóveis contemporâneos, em que a integração de ambientes e a valorização da iluminação natural são pontos-chave. O guarda corpo de vidro oferece uma proteção eficiente sem obstruir a visão ou comprometer a estética do local.

A influência das normas técnicas

Outro fator que contribuiu para a popularização e padronização do termo “guarda corpo” foram as normas técnicas. No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece, por meio da NBR 14718 e outras regulamentações, requisitos de segurança e resistência que os guarda corpos devem atender.

Essas normas especificam critérios como altura mínima, resistência a impactos e espaçamentos seguros, além de definir a terminologia correta a ser utilizada em documentos técnicos e projetos arquitetônicos. Assim, o termo “guarda corpo” acabou se consolidando não apenas no vocabulário dos profissionais da construção civil, mas também entre os consumidores e proprietários de imóveis.

Estética moderna: integração com outros elementos

Atualmente, a arquitetura moderna busca integrar segurança e beleza nos ambientes. Assim, o guarda corpo passou a ser pensado não apenas como uma proteção, mas também como um elemento decorativo.

Essa tendência levou à combinação de materiais e técnicas inovadoras. Um exemplo é a utilização da pele de vidro em fachadas de edifícios, que proporciona um visual clean e contemporâneo. A combinação de guarda corpo de vidro com fachadas envidraçadas cria uma continuidade visual muito apreciada, especialmente em edifícios comerciais e residenciais de alto padrão.

Outro recurso muito utilizado é o muro de vidro em áreas externas, como jardins ou piscinas. Assim como os guarda corpos, os muros de vidro oferecem segurança sem bloquear a vista, integrando os espaços e valorizando a paisagem.

Versatilidade nos acabamentos

Além da tradicional transparência do vidro, o guarda corpo pode receber outros tipos de acabamento que reforçam sua estética e funcionalidade. O revestimento em ACM, por exemplo, é uma solução bastante utilizada em projetos de fachadas e interiores, oferecendo resistência às intempéries e uma grande variedade de cores e texturas.

Esse tipo de revestimento pode ser incorporado às estruturas de suporte do guarda corpo, proporcionando um visual ainda mais moderno e durável. A combinação entre o vidro e o ACM resulta em ambientes sofisticados e, ao mesmo tempo, altamente funcionais.

Conclusão: mais que proteção, um elemento de design

Em suma, a origem do termo “guarda corpo” reflete perfeitamente sua função primordial: proteger o corpo das pessoas. No entanto, com a evolução da arquitetura e das técnicas construtivas, essa estrutura ultrapassou a simples função de proteção, tornando-se um elemento essencial também para a estética dos espaços.

Com materiais modernos como o vidro, o ACM e estruturas metálicas de alto desempenho, o guarda corpo hoje integra o design arquitetônico de forma orgânica, contribuindo para projetos mais seguros, elegantes e contemporâneos. Ao entender a origem e a evolução desse componente, conseguimos valorizar ainda mais a importância de sua presença nos ambientes em que vivemos e trabalhamos.

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