
Na tarde de quarta-feira (7), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência em um estabelecimento comercial, em Vilhena.
A chamada foi feita por um homem identificado como R., que relatou ter localizado em uma loja o celular que havia sido furtado no dia 29 de abril, conforme registrado em boletim de ocorrência.
Segundo o relato da vítima à guarnição, ele mesmo iniciou diligências por conta própria após não obter retorno imediato das autoridades. Durante sua busca, R., obteve imagens e vídeos que apontavam o uso do chip de seu aparelho por uma ex-funcionária de seu comércio. Ainda conforme seu depoimento, ele tentou resolver a situação de forma amigável, sem sucesso.
A virada no caso ocorreu quando R., encontrou, em uma rede social, um anúncio de venda de um aparelho com as mesmas características do seu. Ele se dirigiu ao endereço informado e, no local, após diálogo com o proprietário do estabelecimento, confirmou tratar-se do celular furtado, inclusive por meio da verificação do número de IMEI.
O comerciante informou à PM que havia atendido um homem identificado como J.O.S.D., que procurou a loja no final do expediente para trocar o aparelho. Segundo o vendedor, na ocasião não foi identificada nenhuma restrição no sistema que indicasse o furto.
Durante o atendimento, a guarnição acompanhou o solicitante até a residência da ex-funcionária apontada por ele, na tentativa de localizá-la e esclarecer os fatos. No entanto, não houve sucesso em encontrar a mulher. O esposo da funcionária, J., foi localizado e alegou desconhecer a origem ilícita do celular. Ele também compareceu voluntariamente à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Diante da apresentação de provas, como vídeos, imagens e a confirmação do IMEI, os policiais militares realizaram a apreensão cautelar do celular e conduziram as partes envolvidas à delegacia para as providências legais cabíveis.
A Polícia Civil deve agora investigar as circunstâncias do furto e apurar a responsabilidade dos envolvidos no caso.