
Na noite de segunda-feira, 16, uma guarnição da Polícia Militar realizava patrulhamento tático pela Rua Paraíba, no bairro Parque Industrial Novo Tempo (Setor 19), em Vilhena, quando abordou um homem em atitude suspeita.
O indivíduo, identificado como K.A.S., trajava calça jeans, camisa jeans azul, chinelos pretos e boné verde. Ele carregava uma mochila preta e demonstrou comportamento atípico ao avistar a viatura policial, desviando o olhar, acelerando os passos e mudando abruptamente de direção pela Avenida Rio de Janeiro, o que motivou a abordagem.
Durante busca pessoal, foram encontrados na mochila uma escova rotativa Spin Brush (marca Philco), uma faca com cabo preto (marca Tramontina), uma parafusadeira Philco de 1500 RPM, além de várias joias como brincos, pulseiras, anéis, cordões e pingentes — algumas ainda com etiquetas.
Questionado, K., inicialmente afirmou que os objetos eram seus e que os venderia para comprar gás. No entanto, após demonstrar nervosismo e contradições, mudou a versão e disse ter comprado os itens por R$ 100 de um desconhecido. Em seguida, convidou os policiais a irem até sua residência, onde sua esposa poderia confirmar a versão.
No endereço indicado, na Rua 1508, Jardim Primavera, a equipe foi recebida por S.L., esposa de K. Ela relatou que um amigo do marido havia deixado a mochila com ele momentos antes, pedindo que vendesse os objetos, algo que ela mesma tentou impedir por suspeitar da procedência.
Ainda na casa, os policiais encontraram outro homem no quarto, identificado posteriormente como N.P.S., sem portar documentos, ele foi reconhecido por estar sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. A identificação foi confirmada por meio do dispositivo.
N., é conhecido pelas forças de segurança por envolvimento em crimes anteriores e possui histórico de condenações. Segundo a PM, ele sabia estar descumprindo medidas judiciais, mas acreditava que não seria flagrado.
Em consulta ao sistema, foi identificado um boletim de furto registrado no dia 23 de maio de 2025, descrevendo joias semelhantes às apreendidas com K.
Diante das evidências, K., e N., foram presos e conduzidos à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde permanecem à disposição da Justiça.
A guarnição também tentou contato com a Colônia Penal para confirmar a rota permitida a N., mas a policial penal de plantão informou não ter acesso ao sistema no momento, indicando outro servidor que não foi localizado.
O caso agora será investigado pelas autoridades competentes.