
Nesta quarta-feira, 13, o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (PODEMOS), concedeu entrevista exclusiva ao Extra de Rondônia e apresentou um balanço das ações realizadas nos primeiros sete meses (janeiro a julho) de sua administração.
Segundo ele, ao assumir o cargo, encontrou a capital com dificuldades financeiras, incluindo dívidas que ultrapassam R$ 500 milhões, o que exigiu criatividade e gestão eficiente para garantir melhorias visíveis à população.
Na área da saúde, o prefeito destacou a ampliação do atendimento com mais médicos e especialistas, a entrega de novas unidades de saúde, a instalação de sete máquinas de raio-X de última geração e a aquisição de equipamentos como mamógrafo e aparelhos de ultrassonografia. Também mencionou ações para reduzir os “vazios assistenciais”, que, segundo relatório do Ministério Público, deixavam cerca de 100 mil pessoas sem atendimento, além da reativação de 13 unidades de saúde.
Em mobilidade urbana, Léo Moraes citou obras como a implantação da terceira faixa em vias estratégicas, retirada da faixa exclusiva da Avenida 7 de Setembro e redução da tarifa do transporte coletivo, que passou de uma das mais caras do país para a mais barata entre as capitais.
Na educação, a gestão retomou escolas em tempo integral, criou o programa da lancheira e do lanche extra para reduzir a evasão escolar e lançou o projeto “Sim Escola”, que prevê levar crianças ao cinema ao menos uma vez durante a gestão.
Outras ações incluem avanços na regularização fundiária, com mais de mil escrituras entregues nos primeiros três meses, aceleração do programa Minha Casa, Minha Vida, implantação da Guarda Municipal, concursos públicos em diferentes áreas e reajuste salarial para todos os servidores municipais, além do pagamento do piso nacional do magistério.
O prefeito também ressaltou obras de iluminação pública, incluindo a iluminação com energia solar da ponte sobre o Rio Madeira, e afirmou que mantém relação respeitosa e produtiva com a Câmara Municipal. Sobre a recente visita do presidente Lula a Porto Velho, disse que qualquer iniciativa que traga recursos será bem recebida, mas que é preciso trabalhar para reverter o quadro de baixa qualidade de vida da capital, apontado por rankings nacionais.











