sexta-feira, 05 de dezembro de 2025.

Mosquini vai ao STF por produtores em áreas de reservas em Rondônia

Mosquini vai ao STF por produtores em áreas de reservas em Rondônia
Deputado federal Lúcio Mosquini/Foto: Divulgação

O deputado federal Lúcio Mosquini esteve em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ministro Cristiano Zanin para defender a constitucionalidade da Lei Complementar nº 1.274/2025, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE-RO), que estabelece pactos de 30 anos para readequação ambiental, garantindo segurança jurídica a produtores rurais que vivem e trabalham em áreas classificadas como reservas ambientais no estado.

O parlamentar destacou que a norma é fundamental para que os produtores possam recuperar áreas degradadas de forma gradual e sustentável, preservando o meio ambiente sem inviabilizar a produção. Em sua visita ao STF, Mosquini esteve acompanhado do deputado estadual Dr. Luiz do Hospital, autor do projeto de lei aprovado pela ALE-RO. O texto havia sido vetado pelo governador, mas o veto foi derrubado pelo Legislativo e agora está sendo questionado pelo Partido Verde.

“Essa lei oferece aos produtores um novo pacto, garantindo um prazo de 30 anos para que possam se adequar e alcançar a plena regularidade ambiental”, afirmou Dr. Luiz do Hospital.

Entre as regiões mais afetadas pela disputa jurídica estão a Reserva Extrativista Jaci-Paraná, Minas Nova Rio Pardo e Soldado da Borracha, onde vivem milhares de famílias que dependem da agricultura e da pecuária para sobreviver.

“Estamos defendendo o direito de quem há décadas produz alimentos, gera emprego e movimenta a economia de Rondônia. Essas pessoas não podem ser tratadas como invasoras em terras onde construíram suas vidas”, destacou Lúcio Mosquini.

O parlamentar reforçou que a situação tem causado insegurança e sofrimento para essas famílias, comprometendo a economia local e a estabilidade social da região. “Eu vou usar o meu mandato para lutar em defesa dessa população, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que possam viver e trabalhar com dignidade”, concluiu Mosquini.

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