sexta-feira, 05 de dezembro de 2025.

Rondônia e Mato Grosso articulam pactuação para ampliar atendimento a gestantes de alto risco na região de fronteira

Wagner Borges disse que a proposta reforça o papel de Vilhena como polo regional de saúde
Wagner Borges ao lado de secretários do MT / Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 03 de novembro de 2025, o secretário municipal de Saúde de Vilhena (RO), Wagner Wasczuk Borges, reuniu-se com o secretário de Saúde de Comodoro (MT), Fábio Henrique Carraro, para discutir um projeto de cooperação entre os estados de Rondônia e Mato Grosso, voltado ao fortalecimento do atendimento nas regiões de fronteira.

O encontro também contou com a participação da secretária de Saúde de Campos de Júlio (MT), Danyela Samira Guimarães, e do secretário de Saúde de Rondolândia (MT), Wilianeis Teixeira de Paulo, que integram a proposta de Pactuação Interfederativa — instrumento que permite que estados e municípios vizinhos articulem e complementem suas redes de atenção, garantindo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) acesso mais próximo, ágil e organizado aos serviços disponíveis.

Para Fábio Carraro, que também é vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso – COSEMS/MT,  o projeto tem como foco o atendimento de gestantes de alto risco dos municípios mato-grossenses de Rondolândia, Comodoro e Campos de Júlio nas cidades rondonienses de Vilhena e Cacoal, que dispõem de estrutura hospitalar adequada e localização estratégica para o acolhimento desses pacientes. A iniciativa busca reduzir deslocamentos longos e desgastantes até Cuiabá, oferecendo maior conforto, segurança e resolutividade no cuidado dessas gestantes.

De acordo com o secretário Wagner Wasczuk Borges, a proposta reforça o papel de Vilhena como polo regional de saúde e evidencia a importância da cooperação interfederativa como ferramenta para aprimorar o acesso e a qualidade da assistência. “Essa pactuação concretiza princípios fundamentais do SUS, como a regionalização, a integralidade, a equidade e a universalidade. A união entre os entes federativos é essencial para superar barreiras territoriais e garantir um cuidado mais humano e efetivo, impactando diretamente na redução da morbimortalidade materna e neonatal”, destacou o secretário.

A proposta seguirá agora para detalhamento técnico, com a criação de grupos de trabalho entre os dois estados a fim de definir fluxos assistenciais, protocolos de referência e contrarreferência e responsabilidades de cada município envolvido.

Com essa iniciativa, Rondônia e Mato Grosso reafirmam seu compromisso com a integração regional e o fortalecimento do SUS, consolidando uma rede solidária e eficiente de atenção à saúde que prioriza as pessoas e suas necessidades, acima dos limites geográficos.

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