
A trajetória de Dari de Oliveira se confunde com a própria história de Vilhena.
Considerado um dos pioneiros do município, ele chegou antes mesmo da emancipação e acompanhou de perto cada etapa de crescimento da cidade, contribuindo em diferentes áreas ao longo das décadas.
Antes da criação oficial de Vilhena, Dari já participava do processo que culminou na emancipação municipal, no fim dos anos 1970. Sua atuação também esteve presente no desenvolvimento urbano das décadas seguintes, colaborando com projetos que influenciaram a estruturação de bairros importantes.
Nessas áreas, esteve envolvido em iniciativas de urbanização e arborização, que ajudaram a moldar o crescimento da cidade.
Entre os governos Piana e Bianco, Dari, do final dos anos 90 a meados dos anos 2000 residiu por oito anos na capital, ocupando funções relevantes no Governo do Estado, mas sempre mantendo um olhar voltado para Vilhena e o Cone Sul, traduzido em ações governamentais voltadas ao desenvolvimento da região.
No Governo Piana, foi para a Secretaria de Agricultura como chefe de gabinete do então vice-governador Assis Canuto, terminando o período como secretário. Já no Governo Bianco, foi para a Cohab (Companhia de Habitação) e presidiu a empresa, onde construiu centenas de casas por todo o estado de Rondônia.
Em seu retorno a Vilhena, atuou de forma decisiva na iniciativa privada, por meio da empresa Darimar. Nesse período, implantou projetos urbanísticos que contribuíram significativamente para o desenvolvimento de Vilhena, como os conjuntos Ana Cláudia, Noême Barros e Cidade Nova.
Desde os primeiros anos da cidade, Dari se destacou pelo envolvimento em ações de organização urbana e preservação ambiental. Seu nome está ligado à gênese do Parque Ecológico Marechal Cândido Rondon, idealizado ainda nos primeiros esforços pela proteção da mata ciliar do rio Barão do Melgaço. Adepto de soluções sustentáveis, ele trabalha continuamente na preparação de mudas para o parque, que serão plantadas gradualmente, reforçando o compromisso com a recuperação ambiental.
Em 2013, publicou o livro “A Marcha dos Insensatos”, no qual resgata histórias, desafios e contribuições dos pioneiros na formação de Rondônia e, especialmente, de Vilhena. A obra se tornou referência para quem busca compreender o início da colonização local.
Mesmo após décadas de atuação, Dari permanece ativo na defesa de propostas voltadas ao desenvolvimento sustentável de Vilhena e de toda a região Sul do Estado de Rondônia, não medindo esforço para dar sua colaboração.
Dari acompanhou praticamente todas as administrações municipais e, em cada uma delas, deixou contribuições para o desenvolvimento da cidade. Pioneiro, testemunha e colaborador do crescimento do município, Dari de Oliveira segue participando ativamente da construção da Vilhena que vive uma extraordinária fase de desenvolvimento na atualidade, pois como o próprio Dari de Oliveira sempre disse: “Vilhena é uma cidade que não para, tendo ao longo de sua história administradores competentes e comprometidos com seu progresso e desenvolvimento”.











