
Na noite de sábado, 29 de novembro de 2025, a guarnição da Rádio Patrulha foi acionada pela Central de Operações e deslocou-se até a Rua 102-16, em Vilhena, onde um homem relatou ter sido agredido pela companheira após uma discussão.
Segundo apurado pelo Extra de Rondônia, ele informou aos policiais que convive maritalmente com a autora que é mulher trans há cerca de cinco meses e que, na data dos fatos, ambos ingeriam bebida alcoólica na casa de familiares dela, no bairro União.
Ao perceber que a companheira apresentava forte estado de embriaguez, pediu que retornassem ao domicílio do casal, momento em que ela passou a agir de forma agressiva.
O solicitante declarou que a autora tentou lhe desferir golpes e, em seguida, se apoderou de um canivete. Temendo pela própria segurança, ele correu para a via pública, onde teria sido perseguido.
Durante a perseguição, o objeto foi deixado para trás, mas a mulher ainda conseguiu alcançá-lo, segurando-o pelo pescoço e desferindo socos que causaram lesões próximas aos lábios e nas costas. Populares intervieram e contiveram a agressora.
Ele relatou ainda que buscou abrigo na casa de sua mãe e acionou a Polícia Militar, afirmando temer pela própria vida e relatando agressões anteriores.
A guarnição localizou a autora na residência de seus familiares. Ela afirmou ter discutido com o companheiro e alegou ter sido agredida com tapas.
Disse também possuir uma lesão nas costas atribuída a ele. O homem negou a acusação, afirmando que a marca se deu no momento em que populares a contiveram no chão para evitar novas agressões.
Durante o registro da ocorrência, o solicitante relatou que o aparelho celular em posse da companheira lhe pertencia, sendo descrito como um telefone Realme, cor azul-clara. Segundo ele, o objeto foi tomado durante a discussão e declarado por ela como de sua propriedade dali em diante.
Diante do exposto, ambos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para as providências legais cabíveis.











