Votação na Câmara de Vilhena / Foto: Extra de Rondônia

As eleições em Vilhena, realizadas neste domingo, 6,, trouxeram à tona um dado preocupante: o somatório dos votos perdidos por abstenção, brancos e nulos foi superior ao número de votos do prefeito Flori Cordeiro (Podemos) que garantiu a reeleição.

De acordo com informações divulgadas pela Justiça Eleitoral, 21.686 e leitores não compareceram às urnas, o que representou uma abstenção de 31,27%, o maior da história política de Vilhena até o momento.

Somados a isso, foram registrados 1.690 votos em branco (3,55%) e 2.083 votos nulos (4,37%).

Esses números refletem que mais de um terço do eleitorado não participou efetivamente do pleito, seja por abstenção ou pela escolha de anular ou não preencher o voto. O total de eleitores que compareceram às urnas foi de 47.659, representando 68,73% de comparecimento. No entanto, o alto número de abstenções, somado aos votos brancos e nulos, levanta questionamentos sobre o envolvimento da população no processo eleitoral deste ano.

Com a soma dos votos não válidos e a abstenção, o número é maior do que a quantidade de votos que reelegeu Flori Cordeiro, o que pode indicar um desafio para a legitimidade e a representatividade política na cidade.

Dados apontam que de todos os pleitos realizados na cidade este foi o de maior índice de abstenção da história de Vilhena, destacando a importância de políticas que possam reverter esse cenário nas próximas eleições.

Dados constam no site do Tribunal Superior Eleitoral / Foto: Extra de Rondônia
Números de abstenções por eleição em Vilhena / Foto: Extra de Rondônia

 

 

 

 

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