Um assunto polêmico agita os bastidores do município de Cacoal.
Na manhã desta segunda-feira, 2, a Câmara Municipal, por maioria de votos, aprovou o Projeto de Lei Ordinária n.189/2024 prevê o aumento dos subsídios do prefeito, vice, secretários municipais e vereadores a partir de 2025.
O projeto, obtido pelo Extra de Rondônia, foi votado em sessão ordinária e dos doze parlamentares, apenas Paulo Henrique foi contrário e Toninho de Jesus se absteve.
Atualmente, os subsídios das autoridades são os seguintes: prefeito: R$ 25 mil, vice-prefeito: R$14 mil, secretários: R$ 10.500,00 e vereadores R$ 10.100,00.
Conforme a aprovação do projeto, a partir de 2025, os subsídios mensais das autoridades serão: prefeito: R$ 33 mil, vice-prefeito: R$ 24.500,00 e secretários: R$ 15.800,00. Já o subsídio do vereador será de R$ 13.909,86, tendo, ainda, o acréscimo de um terço durante as férias. O projeto informa que os valores têm efeitos a partir de fevereiro de 2025.
Matematicamente, os aumentos correspondem a 40% em aumentos para vereadores, 70% para vice, 57% para secretários e 32% para prefeito.
ILEGALIDADE
Ao justificar ser contrário ao projeto, o vereador Paulo Henrique Silva entende que o aumento dos subsídios é ilegal por ser aprovado após a eleição. “Quero deixar claro a população de Cacoal que votei contrário referente a alteração na Lei Orgânica para autorizar o aumento do subsídio do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. É preciso esclarecer, caso contrário não valerá a pena ser probo, ser correto. A população está desconfiada da classe política. Eu avisei, fiscalizei, legislei em prol da população. Agora o melhor é o silêncio”, disse o parlamentar através das redes sociais.
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