A fome não é uma fatalidade. É reflexo de escolhas políticas, e pode ser enfrentada por elas. Em julho de 2025, o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome da ONU, graças a um conjunto de decisões estratégicas que recolocaram o povo no centro do orçamento. Com o retorno de programas como o PAA, o Fomento Rural e as Cozinhas Solidárias, o governo federal tem garantido comida de verdade a quem mais precisa.
Os resultados já são visíveis. Com o acesso à água potável por meio do Programa Cisternas, por exemplo, o tempo diário gasto pelas famílias para buscar água caiu quase 90%. Essa mudança gerou impactos concretos: redução de 29% na mortalidade e 26% nas internações hospitalares dos beneficiários. Além disso, a chance de emprego formal cresceu 14%, e a renda média de quem já trabalhava aumentou em 7,5%.
A atuação do governo também tem avançado junto a comunidades tradicionais. O número de famílias quilombolas inscritas no CadÚnico aumentou 11,6% entre 2019 e 2021, enquanto as indígenas cresceram 7%. Famílias com marcação de GPTE também apresentaram crescimento de 10,6%, acima da média geral do CadÚnico.
A Estratégia Alimenta Cidades, implantada em 2024, destinou R$ 15,5 milhões para compra e doação de alimentos em 27 municípios. Também foram habilitadas 410 Cozinhas Solidárias, 77,5% delas em cidades prioritárias. O apoio à agricultura urbana teve destaque com 231 hortas implantadas, 517 ações de capacitação e mais de 5.000 kits distribuídos. A estratégia inclui ainda modernização de bancos de alimentos, formação de lideranças e ambientes saudáveis nas escolas.
Com apoio a produtores locais, cozinhas solidárias, hortas urbanas e acesso à água limpa, políticas públicas federais estão mudando a realidade de quem mais precisa no Norte do país
Em meio à rotina puxada do dia a dia — entre trabalho, estudo e afazeres —, ter comida na mesa faz toda a diferença. Mas em muitas comunidades de Rondônia e da região Norte, ainda há famílias que enfrentam a insegurança alimentar. Para mudar esse cenário, o Governo Federal tem implementado ações que promovem o acesso à alimentação saudável, segura e de qualidade para todos.
Essas iniciativas fazem parte do programa Brasil que Alimenta, que reúne uma série de políticas públicas com o objetivo de garantir comida de verdade no prato dos brasileiros — respeitando a cultura de cada região e fortalecendo quem planta, colhe e cozinha.
Produção local que alimenta comunidades
Com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o alimento produzido por pequenos agricultores de Rondônia está chegando a creches, escolas, hospitais e cozinhas solidárias. O programa fortalece a agricultura familiar, gera renda no campo e garante que alimentos frescos, como frutas, legumes e verduras, cheguem às famílias que mais precisam.
Nos últimos dois anos, o PAA investiu mais de R$ 2 bilhões para comprar 400 mil toneladas de alimentos direto dos pequenos produtores. Em Rondônia, comunidades rurais e tradicionais foram beneficiadas, preservando a cultura alimentar local e incentivando o cultivo sustentável.
Cozinhas solidárias: comida pronta para quem mais precisa
As Cozinhas Solidárias, parte da Estratégia Alimenta Cidades, têm funcionado como um suporte essencial para famílias em situação de vulnerabilidade em Rondônia. Em bairros periféricos de cidades essas cozinhas oferecem refeições gratuitas, nutritivas e preparadas com produtos locais.
A estratégia já destinou R$ 15,5 milhões à compra de alimentos para 27 cidades brasileiras e, até o fim de 2025, a meta é preparar mais de 13 milhões de refeições. A parceria entre governos federal, estadual e municipal tem sido essencial para ampliar esse alcance no estado.
Água limpa muda a vida no campo
Na zona rural de Rondônia, o Programa Cisternas tem transformado a vida de milhares de famílias, levando água potável para dentro de casa. Ter acesso à água limpa perto do quintal reduziu em quase 90% o tempo gasto para buscar água, aumentou a renda familiar em 7,5% e contribuiu com mais saúde para as comunidades.
Os dados mostram que, entre as famílias atendidas, as internações hospitalares caíram em 26% e a taxa de mortalidade diminuiu em 29%. Além disso, com mais tempo livre, o trabalho formal cresceu 14% entre os beneficiados.
Fomento rural fortalece quem planta no Norte
O Programa Fomento Rural já beneficiou, em todo o país, quase 346 mil famílias, oferecendo recursos financeiros e assistência técnica para fortalecer a agricultura familiar. Mais de 77% dessas famílias são lideradas por mulheres, muitas delas moradoras da zona rural de Rondônia, que garantem alimentos saudáveis e geram renda com a produção local.
Esse apoio vai além do dinheiro: oferece orientação, técnicas sustentáveis e autonomia para quem vive do campo, ajudando a garantir comida no prato e dignidade para as famílias do Norte.
Hortas urbanas: alimento fresco no meio das cidades
As hortas urbanas também estão crescendo em Rondônia. Com apoio da Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, moradores de cidades vão colher alimentos frescos perto de casa. Ao todo, o Brasil já conta com 231 hortas urbanas, mais de 5 mil kits distribuídos e 517 ações de capacitação realizadas.
As hortas valorizam a alimentação saudável, a participação da comunidade e ainda contribuem para o enfrentamento da crise climática, por meio de práticas agroecológicas e sustentáveis.
Respeito à cultura alimentar das comunidades tradicionais
Em Rondônia, onde vivem povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, as ações do Brasil que Alimenta também ajudam a valorizar os saberes e as culturas alimentares locais. O Ministério do Desenvolvimento Social reconhece 29 povos e comunidades tradicionais em todo o Brasil, e os dados mostram que essas populações vêm sendo cada vez mais incluídas nas políticas públicas.
Respeitar essas comunidades é essencial para preservar a diversidade alimentar que faz parte da identidade do Brasil — especialmente da região Norte, rica em biodiversidade e tradições.
O Brasil que Alimenta já é realidade em Rondônia
As ações do Brasil que Alimenta mostram que garantir comida no prato é cuidar do presente e investir no futuro. Em Rondônia e em toda a região Norte, essas políticas públicas estão fortalecendo famílias, movimentando a economia local e promovendo saúde e dignidade.
É a certeza de que, unindo campo e cidade, é possível garantir que todos tenham acesso a uma alimentação de qualidade — um direito de todo cidadão.











