
Na manhã desta terça-feira, 2, as forças de segurança pública de Rondônia deram uma resposta enérgica ao crime organizado com a deflagração da Operação Ártemis, em Vilhena.
A ação, resultado da integração entre Polícia Civil e Polícia Militar, teve como alvo a facção criminosa Comando Vermelho (CV), responsável por espalhar terror e violência na região.
A ofensiva policial foi desencadeada em razão do homicídio ocorrido em 28 de agosto, quando uma mulher foi assassinada e decapitada em área de mata no município. As investigações apontaram que o crime bárbaro foi cometido sob ordens diretas da facção, revelando mais uma vez a crueldade e periculosidade do grupo.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, três pessoas foram presas, incluindo o executor do homicídio. A arma utilizada na execução da vítima foi localizada e apreendida. Além disso, os policiais encontraram 7,553 kg de entorpecentes, entre cocaína, maconha e pasta base, além de munições, balanças de precisão e outros materiais ligados ao tráfico de drogas.
O resultado da operação evidencia a ligação direta dos conduzidos com atividades típicas do crime organizado, como tráfico de drogas, porte ilegal de armas e planejamento de homicídios.
O nome “Ártemis”, inspirado na deusa grega da caça, foi escolhido para simbolizar a determinação das forças de segurança em caçar e neutralizar criminosos que tentam desafiar a lei e impor medo à população.
Em nota, o Governo do Estado de Rondônia destacou que a operação reafirma o compromisso permanente em combater facções criminosas, proteger vidas e garantir a paz social. Outras ações já estão previstas no enfrentamento direto às organizações que tentam atuar no território rondoniense.
As autoridades deixaram ainda um recado contundente às facções: atos de tamanha brutalidade não serão tolerados. A Operação Ártemis marca apenas mais um passo de uma caçada que seguirá firme em todo o Estado contra aqueles que insistem em viver à margem da lei.













