
Na manhã desta terça-feira, 5, a presidente da ONG Patinha Feliz, Margarida de Oliveira, esteve na redação do Extra de Rondônia para esclarecer sua atuação no resgate do cachorro da raça pitbull que foi encontrado com um ferimento de tiro na cabeça, na linha 135, zona rural de Vilhena (leia mais AQUI).
Segundo Margarida, embora a ONG esteja temporariamente impedida de acolher novos animais devido à interdição do abrigo, determinada pela prefeitura há cerca de 40 dias após denúncias de vizinhos, principalmente por barulho, a entidade não deixou de prestar auxílio no caso.
“Fomos procurados para ajudar no resgate. O Corpo de Bombeiros me ligou, e expliquei que não podíamos fazer o recolhimento diretamente, mas entrei em contato com veterinários, agendei atendimento e o animal foi levado por meio desse agendamento”, afirmou.
A presidente relatou ainda que tentou acionar órgãos competentes, como a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, mas não obteve retorno. “Diante da urgência, tomei a iniciativa de garantir o atendimento ao animal, que agora está sob cuidados da clínica Dream Pet. Ele vai passar por exames de raio-x e, infelizmente, deverá perder um dos olhos por causa do disparo.”
Margarida destacou que, mesmo com o abrigo interditado, a ONG continua atuando por meio de lares temporários, clínicas veterinárias parceiras e campanhas para custear os tratamentos. “Sempre damos um jeito. Buscamos apoio, levamos os animais até os atendimentos e ajudamos como podemos.”
Ela também chamou atenção para o aumento no número de fêmeas prenhas abandonadas e ressaltou o compromisso da ONG em garantir adoções responsáveis. “No caso do pitbull baleado, ele já foi adotado. Se isso não tivesse acontecido, a ONG cuidaria da adoção, como sempre fazemos.”
Por fim, Margarida reforçou que, apesar das dificuldades enfrentadas com a interdição do espaço físico da ONG, a luta pela causa animal continua. “Enquanto houver um animal precisando, nós faremos o possível para ajudar.”











